Fábio Chaib
A prefeitura do Guarujá conseguiu uma expressiva vitória na luta contra a crise do lixo que assola o município do litoral sul paulista desde o final da última semana. Na noite de quinta-feira, 28, o Executivo da cidade obteve uma liminar que obriga a Terracom - empresa responsável pela coleta de lixo no município - a voltar a realizar os serviços. O não cumprimento da decisão do juiz Gustavo Gonçalves Alvarez, da 3ª Vara Cível da cidade do Guarujá, acarretará em multa diária no valor de R$ 100 mil.
O imbróglio começou porque a Terracom resolveu suspender as atividades por falta de pagamento por parte da prefeitura. Ela cobra uma dívida de R$ 18 milhões pelo atraso dos vencimentos, que já passa de três meses. Por lei, a partir desse prazo, a empresa já pode paralisar todos os trabalhos que efetua.
A liminar somente foi expedida após a confirmação do pagamento da administração de Maria Antonieta de Brito de cerca de 15% dos R$ 18 milhões à Terracom. O montante é referente a três meses de atraso dos vencimentos.
Além de deixar toda a cidade suja, a crise preocupa pelas questões de higiene e saúde. Montanhas de lixo que se aglomeram pelas ruas da cidade não passam despercebidas. A sujeira transborda das "lixeiras improvisadas" e são um prato cheio para cachorros de rua e pombos, tanto nos bairros quanto à beira-mar. Vicente de Carvalho é um exemplo do descaso, assim como as belas e tradicionais praias de Pitangueiras e Enseada.
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