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Itanhaém: segunda cidade mais antiga do Brasil faz 490 anos nesta sexta (22)

Considerada a segunda cidade mais antiga do Brasil, Itanhaém comemora os 490 anos nesta sexta-feira (22)

Da redação
Publicado em 22/04/2022, às 15h41 - Atualizado às 15h44

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Vista aérea de Itanhaém Itanhaém - Imagem: Reprodução / Prefeitura de Itanhaém
Vista aérea de Itanhaém Itanhaém - Imagem: Reprodução / Prefeitura de Itanhaém

O aniversário de Itanhaém, no litoral de São Paulo, foi marcado por hasteamento de bandeiras e desfile cívico, na manhã desta sexta-feira (22), com homenagem à Semana de Arte Moderna de 1922, por alunos de 33 escolas municipais.

No sábado (23), para animar moradores e turistas, a grande festa fica por conta das apresentações dos grupos musicais Sambô e Os Barões da Pisadinha, que acontecem na praia do Cibratel, a partir das 18 horas, em frente ao Pocinho do Anchieta.

Barões da Pisadinha se apresenta na sexta (14) no palco do Kartódromo Municipal Barões da Pisadinha em Praia grande (Reprodução: ArquivoFace Book)

As inaugurações também fazem parte das comemorações de aniversário. Na área esportiva, a Administração Municipal entregará a “Estação Praia de Esportes”. A comunidade do Umuarama ganhará um centro comunitário denominado Álvaro Cura, e ainda, a reurbanização da Praça do Umuarama.

Pela Educação será inaugurado o Centro Educacional Multidisciplinar do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Centro de Línguas e Literatura de Itanhaém. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico entregará 24 boxes da Praça Benedito Calixto, além do ato de entrega da modernização da Feira do Produtor.

Itanhaém

Amanhecer na Praia do Sonho e Pescadores em Itanhaém Itanhaém (Divulgação/Prefeitura de Itanhaém)

Itanhaém foi fundada em 22 de abril de 1532. O povoamento do local teve início com a expedição colonizadora de Martim Afonso de Souza, que também fundou São Vicente, conhecida como a primeira cidade do Brasil, em janeiro do mesmo ano.

Naqueles tempos, Itanhaém era habitada pelas tribos dos tupiniquins, tamoios e tupinambás. Aliás, seu nome vem do tupi itá-nha’e que significa “pedra que canta/chora”, inspirado no som do mar batendo nas pedras das praias da cidade.

O município também é bastante conhecido pelo longo período que o padre jesuíta José de Anchieta passou lá, durante a catequização dos índios.

Cultura

Itanhaém tem uma forte ligação com a cultura também. A cidade é a terra natal dos pintores Benedito Calixto e Alfredo Volpi. Ah, e não tem como não citar a primeira versão da novela Mulheres de Areia, exibida ainda nos tempos de TV Tupi, em que as areias do município foram o cenário escolhido. Há inclusive um monumento na Praia dos Pescadores em homenagem às gravações do folhetim dos anos 70.

É natural que, depois de conhecer tudo de bom que há em Itanhaém, brote aquela vontade de morar à beira mar. Mas será que ela é a melhor escolha?

Bem, pra quem procura uma vida mais sossegada e um belo cenário, com certeza a cidade é uma opção a ser considerada. Com pouco mais de 100 mil habitantes fixos, o município ainda mantém aquele ar bucólico que vizinhas da Baixada Santista, como Praia Grande, Santos e Guarujá já não possuem mais.

A própria geografia litorânea convida a um estilo de vida mais saudável, com a possibilidade de se locomover por meio de caminhadas e bicicletas. A proximidade com a capital faz muita gente também optar pelo famoso “bate e volta” e manter seus empregos por lá é só descer a serra para dormir e passar os fins de semana e folgas.

Por outro lado, é necessário falar sobre a criminalidade na cidade. Uma pesquisa do Instituto Sou da Paz realizada em 2020 apontou quatro cidades da região da Baixada Santista entre os dez municípios paulistas com maiores índices de exposição à criminalidade violenta, e Itanhaém é uma delas. As outras são Mongaguá, Peruíbe e Praia Grande.

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