Cozinheira confessou assassinato e diz que agiu em legítima defesa após tentativa de estupro em Ilhabela
O corpo de um homem de 49 anos foi localizado pela polícia, já em estado de decomposição, próximo a cachoeira da Água Branca, em Ilhabela, litoral de SP. Após investigações, uma equipe da Polícia Civil chegou a uma mulher, de 38 anos, que confessou o homicídio. A cozinheira alegou legítima defesa, pois o homem teria tentado estuprá-la.
Uma equipe da Polícia Militar estava em patrulhamento, quando uma testemunha abordou os policiais e relatou ter visto a cozinheira entrar em uma trilha na mata junto com o morador de Ilhabela assassinado. O ocorreu no dia 3 de maio, ocasião na qual a mulher teria voltado sozinha da mata.
Na noite desta terça-feira (15), ela chegou a ser presa em sua casa por volta das 21h, mas foi liberada após contar sua versão dos fatos.
A testemunha forneceu o endereço da cozinheira para uma equipe da PM que, no local, foi atendida pelo marido da cozinheira. Ela foi chamada e acabou confessando ter matado o suposto estuprador levando os policiais até o local dos fatos, onde contou os detalhes da ação.
Segundo a mulher, o homem tentou agarrá-la e chegou a arrancar suas calças. Quando ela viu que ele estava com uma pedra na mão, arrancou-a dele e o golpeou duas vezes na cabeça.
No chão, a cozinheira enforcou a vítima fatal e jogou terra em suas vias respiratórias. Ao perceber que a vítima tinha parado de respirar, cobriu o corpo com raízes das árvores e com folhas. Em seguida, pegou sua bicicleta e foi embora.
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De acordo com o Boletim de Ocorrência, a versão da mulher possui coerência. “A autora não tentou fugir da cidade e também demonstra interesse em esclarecer os fatos”. Ela “comprometeu-se a comparecer nesta delegacia para ser formalmente ouvida e interrogada”, escreveu o delegado responsável.
Ela chegou a ser algemada e conduzida à delegacia mas acabou liberada, já que não houve flagrante. As imagens da prisão circulam nas redes sociais. Após as investigações ela pode ser indiciada por homicídio ou não.
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