MANIFESTAÇÃO

Ilhabela se une aos atos de homenagem à palhaça venezuelana morta no Brasil

Julieta Hernández, conhecida como Palhaça Jujuba, viajava de bike pelo Brasil desde 2019 e estava prestes a retornar para a Venezuela quando foi morta

Gabriela Petarnella
Publicado em 10/01/2024, às 11h26

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Julieta ficou 14 dias desaparecida até seu corpo ser encontrado em uma cidade próxima a Manaus - Reprodução Redes Socais
Julieta ficou 14 dias desaparecida até seu corpo ser encontrado em uma cidade próxima a Manaus - Reprodução Redes Socais

Na sexta-feira (12), Ilhabela se juntará aos atos de homenagem à Julieta Ines Hernández Martinez, 38 anos, conhecida como Palhaça Jujuba, encontrada morta, no dia 5, em Presidente Figueiredo, interior do Amazonas, após 14 dias, desaparecida. A comunidade artística e circense do município prestará homenagem em forma de passeata com bicicletas, já que a artista, desde 2019, viajava por todo o Brasil com sua bike. A concentração será às 19h na praça do Mapa, Barra Velha, na rotatória da balsa, com partida marcada para às 19h30, em direção à praça Elvira Storace, no Perequê.

Morte brutal

Julieta tinha decidido encerrar sua viagem ao Brasil e estava de retorno para seu país de origem, a Venezuela, para rever a mãe. O Amazonas estava na rota da artista, que ainda faria outra parada em Roraima, ambos na fronteira com a Venezuela.

Hernández participava do grupo Pé Vermêi, com outros cinco viajantes, que mantinham contato entre si. O último deles foi feito entre os dias 22 e 23 de dezembro do ano passado. Os companheiros de estrada estranharam a falta de novas informações e o fato de seu celular não estar mais recebendo as mensagens enviadas.

O corpo de Julieta foi encontrado nas proximidades de um refúgio onde estava hospedada, junto aos pedaços do que sobrou de sua bicicleta, em uma área de mata de Presidente Figueiredo. No mesmo dia, um casal, que não teve os nomes divulgados, foi preso pela Polícia Civil e confessou o crime. Na delegacia, os dois apresentaram versões diferentes sobre a motivação e como aconteceu o crime. A mulher confessou que cometeu o assassinato, após uma crise de ciúmes, por presenciar o companheiro estuprando a vítima após roubar os pertences dela.

Enquanto o homem contou que ele e a vítima estavam juntos usando drogas, motivo do ciúme da companheira, que jogou álcool e ateou fogo em ambos. O caso está em investigação.

Gabriela Petarnella

Gabriela Petarnella

Jornalista formada pelo Centro Universitário Módulo. Possui experiência em videorreportagem e fotojornalismo

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