PRAIA ALARGADA

Ilhabela quer alargar areias das praias

Inspirada em projeto que alargou faixa de areia de Balneário Camboriú, gestão municipal de Ilhabela abriu licitação para estudo que visa alargar faixa de areia de seis praias no arquipélago

Da redação
Publicado em 18/11/2021, às 16h37 - Atualizado às 16h49

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Vista aérea de Ilhabela, SP ilhabela aerea - Divulgação
Vista aérea de Ilhabela, SP ilhabela aerea - Divulgação

Nesta quarta-feira (17), a gestão municipal de Ilhabela, um dos mais badalados destinos do litoral norte de São Paulo, abriu licitação para a contratação de um estudo relativo à retirada da água do mar e alargamento de seis praias na cidade.

O prefeito Toninho Colucci (PL) disse que o projeto visa evitar inundações das ruas mais próximas das praias, reduzir a erosão costeira e também oferecer mais espaço para os turistas.

Um projeto similar foi realizado na principal praia de Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Por lá, a faixa de areia foi ampliada em 45 metros. No entanto, a dragagem das areias catarinenses aumentou a presença de tubarões na praia. Ilhabela é próxima de Ubatuba, onde, nos últimos quinze dias, dois ataques de tubarão foram confirmados.

O prefeito de Ilhabela visitou Balneário Camboriú para conhecer o projeto. Para adaptar o projeto do balneário catarinense às condições geográficas de Ilhabela, ele manteve contato com os técnicos do INPH (Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias), ligado ao Ministério da Infraestrutura.

O objetivo primário é alargar as areias da região do Perequê, onde o nível do mar tem alcançado partes da malha urbana da cidade. Em algumas ocasiões, a subida da água marítima destruiu ciclovias e chegou a atingir residências.  

Com um custo estimado de R$ 20 milhões, estão previstas intervenções nas praias Ponta do Pequeá, Vila, Engenho D’Água, Itaquanduba, Perequê e Barra Velha. Espera-se que a praia passe a ter uma faixa de areia igual a de 30 anos atrás. A previsão é repor 500 mil metros cúbicos de areia em uma área de aproximadamente 5 quilômetros de praias.  

Ao Estadão, o prefeito afirma que houve erosão na ilha, em decorrência da alteração do fluxo de água salgada provocado pelas obras do Porto de São Sebastião e do terminal da Petrobrás. “Em alguns casos, perdemos de 20 a 30 metros de praia”, afirma. A empresa que vencer a licitação deve prospectar as melhores jazidas de areia, de acordo com orientações do INPH. 

Com informações de Estadão

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