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Turista eufórico fica nu, rodopia sunga no ar e é contido por guarda-vidas em Guarujá

Homem estava dançando na água em meio a uma praia lotada e revoltou banhistas; suspeito foi detido, prestou depoimento e foi liberado horas depois

Da redação
Publicado em 07/02/2022, às 16h52 - Atualizado às 17h38

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Turista eufórico fica nu, rodopia sunga no ar e é contido por guarda-vidas Homem nu em Guarujá - Arquivo/Marcelo Justo/Folhapress
Turista eufórico fica nu, rodopia sunga no ar e é contido por guarda-vidas Homem nu em Guarujá - Arquivo/Marcelo Justo/Folhapress

Um homem de 42 anos surpreendeu banhistas, na tarde do último sábado (5), ao ficar completamente nu em uma praia de Guarujá, no litoral de São Paulo. O turista precisou ser contido por guarda-vidas do Corpo de Bombeiros após dançar na água rodopiando com a sunga em mão.

De acordo com o apurado pelo Portal Costa Norte, o caso aconteceu na Praia da Enseada. Um soldado do Corpo de Bombeiros observava os banhistas no mar do alto de um cadeirão instalado próximo ao Morro do Maluf até que um homem eufórico no mar estava gritando e pulando as ondas.

O guarda-vidas achou que se tratava de um afogamento em curso e foi ao local dos fatos, mas só foi a água ficar abaixo da linha da cintura que foi possível visualizar suas nádegas e genitália. Banhistas que estavam próximo ao local pediram que o guarda-vidas agisse em desfavor do homem para contê-lo.

O bombeiro entrou na água para orientá-lo, porém, o homem ficou nervoso e passou a desrespeitar o militar dizendo que era apenas uma brincadeira e não acatou a solicitação, continuando nu.

Porém, o turista se conteve quando o guarda-vidas disse que se ele não se vestisse seria preso por atentado violento ao pudor. O homem vestiu a sunga e veio em sua direção, se identificando como oficial do exército. Entretanto, segundo apurado, ele trabalha como segurança e não possui qualquer vínculo com as Forças Armadas.

Policiais militares chegaram para dar suporte ao bombeiro, detiveram o turista e o conduziram a delegacia de Guarujá, onde prestou depoimento de sua versão. O suspeito, que mora na zona sul de São Paulo, negou ter se despido.

Ele alegou que estava com a namorada na água e, em determinado momento, tirou o calção, mas ficou com a sunga que usava por baixo. Ainda conforme o acusado, foi a mulher quem rodopiou a peça, fato que teria chamado a atenção das pessoas.

O caso foi registrado como “ato obsceno”, segundo o código penal 255, a pena é detenção, de três meses a um ano, ou multa. Por se tratar de infração de menor potencial ofensivo, houve a elaboração de termo circunstanciado, sendo o turista liberado após assinar compromisso de comparecer ao Juizado Especial Criminal quando for intimado.

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