“Se for para eu sair como candidato a prefeito de Guarujá enfrento o desafio e vamos para ganhar”, comentou o deputado federal pelo PCdoB, Protógenes Queiroz, que participou do programa ‘Café da Manhã’, da TV Costa Norte – Canal 48 UHF, no último dia 11, em Bertioga.
Ele adiantou que foi procurado pela prefeita de Guarujá, Maria Antonieta de Brito (PMDB), para uma possível composição e revelou que já vem conversando com outros candidatos que o procuraram. “Também conversei com Farid Madi [do PDT]. Foi uma conversa bem interessante. Temos ainda esse mês para conversar”, disse.
Da PF
Como delegado da PF (Polícia Federal) Protógenes comandou a Operação Satiagraha, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, do grupo Opportunity, o ex-prefeito de SP, Celso Pitta, e o megainvestidor Naji Nahas.
Queiroz pondera que hoje existe uma banalização da corrupção, que leva a uma carência de políticas públicas. “Isso se reflete na administração, que não consegue cumprir seu papel de levar luz, esgoto, iluminação e saúde à população”.
Mensalão
Sobre as investigações sobre o ‘Mensalão’, ele acredita que o que domina o resultado de uma investigação como essa é a participação da PF e do Congresso Nacional. “Mas hoje, a instituição que é a verdadeira protagonista das mudanças no país é o Supremo Tribunal Federal, não é o Congresso Nacional que deveria ser, tanto a Câmara, quanto o Senado”.
Casos
O deputado enumera alguns casos de repercussão que foram analisados pelo STF, como a Lei da Ficha Limpa, a utilização de células-tronco, o aborto de anencéfalos e as questões homoafetivas. “Outro caso que acredito que vai sair do Congresso e vai parar no STF será o do Cachoeira”, previu Queiroz, sobre o caso do empresário Carlos Cachoeira.
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