Polícia Civil apreende sete máquinas caça-níqueis em imóvel no Guarujá (SP)

A Polícia Civil do Guarujá, litoral de São Paulo, apreendeu na tarde de terça-feira (4) sete máquinas caça-níqueis. A ação foi conduzida por policiais da Delegacia Sede com o intuito de investigar a prática de jogos de azar. Nenhuma prisão foi efetuada durante a operação.

De acordo com informações da Polícia Civil, os investigadores se dirigiram ao imóvel com o propósito de apurar a suspeita de contravenção penal relacionada ao jogo de azar. No local, foram recebidos por uma faxineira de 33 anos, que afirmou que não havia mais ninguém na residência.

Ao ser questionada sobre a existência de máquinas caça-níqueis no interior do imóvel, a mulher confirmou a presença delas e autorizou a entrada dos policiais civis.

Durante a busca, os investigadores encontraram sete máquinas, todas desligadas no momento. Para uma análise técnica mais aprofundada, a perícia compareceu ao local e recolheu os dispositivos de informática presentes nas máquinas.

Ainda segundo a Polícia Civil, a faxineira alegou que apenas realizava a limpeza no imóvel e afirmou desconhecer o proprietário do local. A polícia segue com as investigações para identificar os responsáveis pelas máquinas apreendidas.

Jogo de azar é crime?

A prática de jogo de azar é considerada uma contravenção penal no Brasil, de acordo com o artigo 50 da Lei das Contravenções Penais (Lei nº 3.688/1941). As máquinas caça-níqueis são proibidas e sua exploração configura um crime.

Essa lei proíbe, segundo o Código Penal, a exploração das máquinas e não permite que se realizem apostas em território brasileiro. Uma alteração da Lei em 2015 prevê que participantes do jogo de azar, como os caça níqueis, fiquem sujeitos a condenação do pagamento de multa de R$ 2 mil a R$ 200 mil.