Plano Municipal de Macrodrenagem será discutido em audiências públicas

Costa Norte
Publicado em 19/06/2015, às 07h08 - Atualizado em 23/08/2020, às 14h37

FacebookTwitterWhatsApp
Costa Norte
Costa Norte
Objetivo é estabelecer, por lei, as diretrizes de escoamento urbano de águas pluviais

Nos próximos dias 25 e 26,  a prefeitura de Guarujá realizará audiências públicas para debater o Plano Diretor de Macrodrenagem do Município. A ação é promovida pelas Secretarias de Planejamento e Coordenação Governamental. Os encontros acontecerão na sede do município e no distrito de Vicente de Carvalho e, neste primeiro momento, estão voltados para arquitetos, engenheiros, especialistas da área, como técnicos em meio ambiente e público em geral.

A primeira reunião será no dia 25, às 19 horas, no auditório do Estádio Municipal Marivaldo Fernandes, na rua Brasilina Desidério, s/nº, no Jardim Helena Maria. A segunda reunião será no dia 26, no Sindicato dos Funcionários Públicos da Prefeitura de Guarujá, na rua Manoel Hipólito do Rego, nº 84, Jardim Boa Esperança, também às 19 horas.

O objetivo das audiências é a aprovação de um plano definitivo de macrodrenagem, que poderá ser revisto a cada cinco anos. O secretário adjunto de Planejamento Técnico Fábio Serrano explica que o novo plano inclui as obras de macrodrenagem que serão implantadas no Bairro do Santo Antônio que, por causa de uma urbanização deficiente, tanto em nivelamento, como em sistema de escoamento, sofre com problema de enchentes.

Ele disse: “O Plano que será debatido é amplo. É um plano para o futuro, e, através de lei complementar, passará a ser oficial”. Deverá ser obedecido tanto pelo poder público, como pela iniciativa privada, em intervenções urbanísticas. “Ele está pronto e, agora precisa ser aprovado nas audiências públicas”.

A lei que estabelece o Plano de Macrodrenagem também define as medidas estruturais (obras, interferências e outras) e também as não estruturais (sistema de limpeza urbana, matas ciliares etc.), bem como intervenções indiretas como a cota de nível (relação entre a altura da rua e da edificação), ocupação de várzeas, assoreamento e outras. O plano contempla propostas específicas para cada bairro e cada bacia hidrográfica do município.

“A partir do tamanho da bacia, estabelece-se um plano específico para aquela região, com o cálculo hidráulico e um histórico das chuvas. Às vezes,  constrói-se um canal subdimensionado, desprezando  o histórico de chuvas em determinada bacia”, explica Serrano, ressaltando que essas medidas são necessárias para uma projeção da necessidade da capacidade de vazão  do canal, ou da galeria a ser implantada nos diversos  bairros do município.

Comentários

Receba o melhor do nosso conteúdo em seu e-mail

Cadastre-se, é grátis!