Em coletiva nesta manhã, o governador anunciou o prosseguimento da ação da PM na cidade, com 600 homens
As mortes em confrontos e a prisão do suspeito de matar o policial Patrick Bastos Reis, da Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), não desmotivaram a continuidade da Operação Escudo, iniciada na tarde de quinta-feira (27), em Guarujá. Os cerca de 600 policiais da Polícia Militar devem permanecer no Guarujá por mais 30 dias. Foi o que afirmou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em coletiva na manhã desta segunda-feira (31), no Palácio dos Bandeirantes.
Ao afirmar que ataques contra policiais não ficarão impunes, Tarcísio lembrou que outras três pessoas que participaram da morte do soldado Reis foram presas, e disse: “Não é possível que o crime possa agredir um policial e sair impune. Foi o que foi feito neste final de semana. Estou extremamente triste com o que aconteceu, porque nada vai trazer o pai de família de volta. Isso não pode passar em branco”.
A Operação Escudo resultou em trocas de tiros entre criminosos e policiais em diferentes pontos do Guarujá. Ainda na coletiva, o governador informou que o saldo da operação até o momento é de oito mortes confirmadas e dez pessoas presas.
Sobre as possíveis torturas denunciadas por moradores de Guarujá à Ouvidoria da Polícia Militar, o governador considerou que são “narrativas”, mas prometeu investigar. A Ouvidoria ainda informou que recebeu relatos de dez mortes. “Estamos enfrentando o tráfico de drogas e o crime organizado; temos que ter consciência da dificuldade disso. Não houve hostilidade ou excesso, houve uma atuação profissional que resultou em prisões e vamos continuar com as operações”, afirmou o governador.
O governador ainda prometeu um aumento de efetivo para a Baixada Santista: “Temos que ter uma unidade [da Polícia Militar] na Baixada para aumentar o efetivo e responder ao anseio da Baixada. Sabemos o quanto a criminalidade tem assolado os moradores da Baixada e vamos aumentar o efetivo lá”.
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