Guarujá dá mais um passo importante para implantar curso de graduação em medicina. Uma comissão de especialistas do Ministério da Educação (MEC) esteve na segunda e terça-feira, 12 e 13, na cidade para avaliar a estrutura de equipamentos públicos e programas de saúde existentes no município. A iniciativa faz parte do conjunto de medidas do governo federal, no âmbito do programa Mais Médicos, para ampliar o número de vagas de graduação. O grupo foi recebido pela prefeita Maria Antonieta de Brito, pela secretária de Educação Priscilla Bonini, pelo secretário-adjunto de Saúde Rui de Paiva, além de diretores de ambas as pastas. O objetivo foi apresentar à comissão as condições, conforme relevância e necessidade social, que a cidade possui para ofertar o curso de medicina. Para Eduardo Crema, professor titular em cirurgia digestiva da faculdade Federal do Triângulo Mineiro e consultor do Ministério da Educação, Guarujá mostra que está empenhado em obter a autorização: “Pude constatar que tanto a prefeita quanto seus secretários estão engajados na melhoria e expansão da saúde da cidade. Eles mostraram que conhecem profundamente a rede de saúde tanto no que ela tem de melhor quanto no que precisa ser melhorado”. Crema disse que as visitas serão feitas nos 49 municípios selecionados pelo MEC. “Nós vamos elaborar relatório que é padrão para todas as cidades e fazer a conclusão se o município tem condições capacidade, unidades, enfim, se está apto para oferecer um treinamento adequado para alunos de medicina. Após nossa avaliação e sendo positiva a nossa avaliação, o próximo passo é uma faculdade pleitear o curso. No caso de Guarujá, a Unaerp já se pronunciou. Mas esse é um novo processo no qual serão avaliados o espaço físico, a qualificação do corpo docente e as instalações hospitalares”, explicou. O consultor revelou ainda que o governo tem pressa. “Devemos terminar a avaliação dos 49 municípios selecionados até o final deste mês. Creio que metade receberá autorização para seguir para a próxima etapa. Guarujá poderá estar entre elas”, sinalizou. Para ser selecionado, o município deve obrigatoriamente ter no mínimo 70 mil habitantes, não ser uma capital e não ter curso de medicina em seu território. O resultado final será divulgado no dia 18 de dezembro.
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