Instituto de Infectologia Emílio Ribas II terá 17 leitos de terapia

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Publicado em 01/08/2014, às 16h45 - Atualizado em 23/08/2020, às 14h22

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Prefeita Antonieta de Brito e o secretário-adjunto de Saúde Rui de Paiva foram apresentados, oficialmente, aos novos gestores da unidade

Com vocação ao atendimento de doenças infecciosas e parasitárias, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas II atende os nove municípios que integram a Baixada Santista totalizando população de dois milhões de habitantes – que pode chegar a sete milhões nos períodos de férias. A unidade conta atualmente com 33 leitos de enfermaria, porém não possui unidade de terapia intensiva (UTI). Isso faz com que muitos pacientes que necessitam de cuidados específicos tenham que ser transferidos para outras unidades na Baixada Santista e, principalmente, para a capital. Situação que pode mudar já a partir deste mês de agosto. É o que afirma o superintendente da Fundação do ABC (FUABC) Reginaldo Reple Sobrinho, gestora do hospital desde o dia 1º de julho. “Até o início do próximo mês teremos sete leitos de UTI em funcionamento. Ainda este ano, todos os 17 leitos de terapia intensiva acordados com o governo do estado estarão em operação”, afirmou Reple. O anúncio foi feito na sexta-feira, 25, quando a prefeita de Guarujá Maria Antonieta de Brito e o secretário-adjunto de Saúde Rui de Paiva foram apresentados, oficialmente, aos novos gestores do instituto. A reunião contou com a participação do presidente da Fundação, Marco Antônio Santos Silva, o vice-presidente Maurício Minidriez, o superintendente Reginaldo Reple Sobrinho e a enfermeira-chefe Carmen Lúcia Pimenta Simões. Durante o encontro, o presidente Marco Antônio Santos Silva disse que esse é um novo momento. “Temos novas diretrizes e uma administração focada em resultados. Queremos manter um bom relacionamento com todos, principalmente com quem está na ponta, no atendimento aos pacientes”. A unidade funciona 24 horas ininterruptamente. Além do atendimento médico e de enfermagem, também estão disponíveis exames laboratoriais e de imagem, como raio-x, ultrassonografia e endoscopia. Não há serviço de pronto-socorro. Os pacientes são atendidos mediante encaminhamento coordenado pela CROSS – Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde, do governo estadual. Inicialmente, serão 110 funcionários – boa parte já atuava previamente à chegada da FUABC. Ao atingir pleno funcionamento serão cerca de 200 colaboradores. “Selecionamos muitos funcionários que já trabalhavam no Emílio Ribas II, que conhecem as particularidades da região e dos usuários, e que certamente nos ajudarão nesta fase de transição. Vamos implantar a filosofia de trabalho da FUABC, incentivando a capacitação profissional e a educação continuada, assim como o trabalho em equipe e, principalmente a atenção integral ao paciente e a humanização do atendimento”, garantiu a nova diretora de enfermagem Carmen Lúcia Pimenta Simões.

Estrutura

A Fundação do ABC inicia o trabalho no Hospital Emílio Ribas II com 33 leitos de enfermaria em operação. Até o final de 2014, serão abertos outros 17 de terapia intensiva, colocando em funcionamento 100% da capacidade instalada – ou seja, total de 50 leitos de infectologia. Além disso, há projeto do governo do estado para a criação de 100 novos leitos, que abririam espaço para o atendimento de outras áreas médicas no hospital.

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