“Um pouco complicado por ela ter este problema. Não recorda das coisas; todos dias quer voltar para sua casa e chora, pois é complicado. É onde ela morou por pouco mais de duas décadas; estamos lutando todos dias com isso”, desabafa a filha
Amanda Oliver
Publicado em 20/06/2023, às 09h03 - Atualizado às 11h53
“Todos os dias ela chora, quer voltar para casa”. Esse é o lamento de Maria Luiza, moradora da cidade de Guarujá e filha de uma idosa, de 76 anos, com Alzheimer, que perdeu a própria casa em um incêndio.
Na terça-feira (13) de junho, três crianças, netas da idosa, de 9, 10 e 11 anos, brincavam dentro da residência no Jardim Esplanada do Castelo, momento em que estouraram bombinhas próximas ao colchão, o que ocasionou um incêndio.
“Minha mãe estava com a minha irmã e suas filhas na casa; as crianças pegaram uma bombinha e acenderam no quarto e esconderam atrás do colchão. Se esconderam com medo de falar o que havia acontecido e, quando perceberam, já havia pegado fogo já no colchão que se alastrou pelo quarto todo. Os vizinhos tentaram conter, mas o fogo já estava muito alto e acionaram os bombeiros”, desabafa Maria Luiza.
NOVIDADE! O Costa Norte tem uma comunidade no WhatsApp! Clique para fazer parte 🔗 https://bit.ly/ComunidadeCostaNorte
Segundo informações da prefeitura, ninguém se feriu com gravidade, mas o fogo atingiu quatro cômodos do imóvel. Uma equipe da Defesa Civil de Guarujá foi acionada para vistoriar o local.
“Um pouco complicado por ela ter este problema. Não recorda das coisas; todos dias quer voltar para sua casa e chora, pois é complicado! É onde ela morou por pouco mais de 2 décadas, no mesmo lugar. Estamos lutando todos dias com isso”, comenta.
A luta na busca por ajuda é incessante. Até o momento, poucas doações foram recebidas pela família que perdeu tudo durante o incêndio.
“Eu trabalho como diarista. Só recebemos algumas doações, mesmo. Nada, além disso. Ela tem Alzheimer, é pensionista”, alega.
𝗦𝗶𝗴𝗮 𝗼 𝗖𝗼𝘀𝘁𝗮 𝗡𝗼𝗿𝘁𝗲 𝗲𝗺 𝘁𝗼𝗱𝗮𝘀 𝗮𝘀 𝗽𝗹𝗮𝘁𝗮𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮𝘀 🔗 https://linktr.ee/costanorteoficial
Com o intuito de ampliar os meios de ajuda, a família criou uma vakinha on-line, porém, quem puder ajudar com doações de móveis e roupas, pode entrar em contato pelo número: (13) 99694 8075 ou acesse a vakinha clicando aqui.
Comentários
