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Guarujá (SP) | Em justificativa a gastos, CGU diz que Bolsonaro trabalhou na praia

Prestação de contas refere-se a despesa de R$ 2,4 milhões

da Redação
Publicado em 22/04/2021, às 16h27 - Atualizado às 16h51

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Gastos são referentes às despesas com locomoção, hospedagem, alimentação e diárias em hotéis inclusive na virada do ano - Reprodução/ Facebook Jair Bolsonaro
Gastos são referentes às despesas com locomoção, hospedagem, alimentação e diárias em hotéis inclusive na virada do ano - Reprodução/ Facebook Jair Bolsonaro

As recentes visitas do presidente da república Jair Bolsonaro (sem partido) às cidades de Guarujá e São Francisco do Sul, entre os dias 18 de dezembro e 5 de janeiro, no litoral paulista e catarinense respectivamente entraram na prestação de contas da Controladoria Geral da União – CGU apresentada na última terça-feira, 20.

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Em depoimento à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, o ministro chefe Wagner Rosário apontou R$ 2,4 milhões em gastos nas duas viagens, mas que o presidente não foi para descansar, mas que estava apenas trabalhando fora do local costumeiro.

“Foi colocado no requerimento que ele estava de férias, mas presidente não têm férias. Ele permaneceu trabalhando normalmente. Nos períodos das viagens ele despachou com seus ministros e assessores e ainda nesse período assinou um decreto, sete medidas provisórias e sancionou seis projetos de lei”, justificou.

Rosário afirmou que, os gastos são referentes às despesas com locomoção, hospedagem, alimentação e diárias em hotéis de toda a comitiva presidencial, incluindo o setor de segurança.

Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada no último dia 12, Bolsonaro fez pouco caso da despesa. “Qualquer saída… a despesa grande, mas eu vou assim mesmo. Vai ter mais férias”, disse Bolsonaro.

Wagner Rosário disse ainda que não cabe à CGU investigar diretamente a presidência, mas que ele foi à comissão após conversar pessoalmente com o Bolsonaro, que “entendeu por bem” que ele apresentasse as contas.

O ministro destacou dois pontos que elevaram os gastos da viagem: o protocolo de segurança diante da pandemia da covid-19, sendo que os seguranças do presidente não estão mais dividindo quartos; e que, no Guarujá, as diárias estavam em alta porque a viagem foi feita no período de virada de ano.

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