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Ginásio Guaibê será a casa dos capoeiristas em festival no Guarujá

No evento, 72 alunos, de 7 a 17 anos, se enfrentam, em seis categorias; o festival ocorre no domingo (5), aberto a todos os públicos

Redação
Publicado em 03/05/2024, às 10h54 - Atualizado às 11h05

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A capoeira, trazida pelos negros escravos, surgiu no Brasil colônia - Divulgação/Prefeitura de Guarujá
A capoeira, trazida pelos negros escravos, surgiu no Brasil colônia - Divulgação/Prefeitura de Guarujá

No próximo domingo (5), no Guarujá, o 1º Festival Inter-Centros de Atividades Educacionais Comunitárias (Caecs) de Capoeira reunirá 72 alunos, no Ginásio Poliesportivo Marivaldo Fernandes (o Guaibê), das 13h às 17 horas. O evento, aberto e gratuito, é oportunidade de ver de perto um dos maiores símbolos culturais de nosso povo, reconhecido como  Patrimônio Imaterial da Humanidade, pela Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura). 

Participam do evento os Caecs: Isabel Ortega de Souza (Santa Rosa); Márcia Regina dos Santos (Jardim Boa Esperança); Capitão Dante Sinópoli (Vila Áurea) e Carlos César Fernandes Garcia (Enseada). Os alunos, entre 7 e 17 anos, serão divididos em seis categorias e por gênero e idade. 

O contramestre Vitor Souza, mais conhecido como Macarrão, destacou que a competição é também uma forma de combate ao sedentarismo para os jovens. “É muito importante a realização de campeonatos, pois incentiva as crianças e adolescentes a seguirem praticando atividades, tirando-os de uma situação de vulnerabilidade social e permitindo que sonhem com uma vida melhor”, disse.

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O Guaibê fica na avenida Santos Dumont, 420; não há a necessidade de ingressos. O campeonato é uma realização das Secretarias Municipais de Educação (Seduc) e de Esportes e Lazer (Sel).

A cultura da capoeira

Com origens no século XVII, a capoeira foi trazida pelos escravos negros da África, na  época do Brasil colônia. Até então, os senhores de engenho não permitiam a prática de qualquer atividade esportiva para os negros (principalmente, de esportes de combate), porém, danças eram aceitas. Aproveitando essa brecha, a capoeira surgiu como uma forma de “luta camuflada”, pois movimentos de dança eram incorporados à atividade. Por meio dos movimentos da capoeira, os escravizados conseguiam se defender dos capitães do mato, cuja atribuição era capturar os fugitivos.

Fonte: site oficial da prefeitura de Guarujá e Portal da Câmara dos Deputados

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