MANIFESTAÇÃO

Em Guarujá (SP), moradores do Guaiúba se manifestam contra construção de novos prédios

Indisposição começou há poucos meses, quando foi anunciado um condomínio com prédios de três pavimentos próximos à praia

Da redação
Publicado em 10/07/2021, às 11h49 - Atualizado às 13h59

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Reprodução/ Glauco Braga
Reprodução/ Glauco Braga

Moradores do Jardim Guaiúba, em Guarujá (SP), realizaram no sábado, 10, às 10h30, uma carreata em protesto contra a construção de novos prédios no bairro. A organização é do grupo Sociedade de Amigos do Guaiúba – SAG e ganhou o apoio de outras entidades, entre elas a Associação Guarujá Viva – Aguaviva.

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Em comunicado, o SAG argumenta que a Justiça foi acionada para impedir as obras no local, que possui a avenida da praia fechada para a circulação de veículos. O grupo considera as obras uma afronta ao meio ambiente.

“Vamos divulgar ao máximo nosso descontentamento com essa agressão às leis e principalmente ao nosso meio ambiente. Nosso bairro é o que é, um paraíso, porque sempre o defendemos. Se o primeiro prédio passar, já estão engatilhados diversos outros e acabou o último paraíso do Guarujá”, disse o texto, no material de divulgação.

A série de protestos teve início ainda esse ano, quando foi anunciada a construção de um condomínio perto da praia com três andares e 56 unidades habitacionais, de 60 a 100 metros quadrados cada.

A prefeitura

A prefeitura de Guarujá esclareceu, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Obras – Seinfra, que trata-se de uma obra particular, com alvará expedido há quatro anos, e que as obras seguem as regras do Plano Diretor Municipal, que permite construções de até 12,5 metros de altura em áreas classificadas como Zona Mista Turística – ZMT, em Zona Baixa Densidade, que é justamente o caso do bairro em questão.

Ainda de acordo com a prefeitura, o empreendimento não só atende os parâmetros construtivos previstos no atual Plano Diretor como também em relação às previsões de uso constante do registro do loteamento e seus locais.

O texto enviado pela prefeitura informa ainda que o projeto arquitetônico passou pelos trâmites burocráticos e cumpriu os requisitos legais aptos a aprovações, tais como: Seinfra, Corpo de Bombeiros, Sabesp, Secretaria do Meio Ambiente – Semam, Estudo de Impacto de Vizinhança, Plano de Gerenciamento de Resíduos –  PGRCC, Avaliado Impacto de Trânsito e parecer favorável do Condephaat – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico, órgão estadual, com publicação no Diário Oficial da União.

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