Em horários distintos, banhistas morreram na mesma praia ontem 1º de janeiro de 2023
O primeiro dia do ano foi de dor e sofrimento para duas famílias que se divertiam em Guarujá no litoral de São Paulo. Em decorrência de afogamento, duas pessoas morreram na mesma praia da cidade na tarde de ontem (1º).
Segundo apurado pelo Portal Costa Norte, a primeira vítima foi um adolescente de 17 anos. Identificado como Anderson Darci, a vítima morreu afogada por volta das 13h, na praia da Enseda.
A mãe da vítima, de 52 anos, compareceu na Delegacia e contou que seu filho estava nadando no mar com seus primos quando desapareceu na água e se afogou.
Segundo informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), o corpo do rapaz foi encontrado minutos depois por uma equipe do Corpo de Bombeiros. Foram solicitados exames junto ao IML (Instituto Médico Legal) e o caso foi registrado como morte suspeita na Delegacia Sede da cidade.
Uma hora após o afogamento do adolescente, um homem de 28 anos também foi a óbito na mesma praia. O pai da vítima, de 46 anos, compareceu na Delegacia e contou que seu filho estava nadando no mar com seu irmão quando se afogou.
Ainda de acordo com a apuração da reportagem, o homem chegou a ser socorrido por uma equipe de salva-vidas que estava no local, mas não resistiu e faleceu. Foram solicitados exames junto ao IML (Instituto Médico Legal) e o caso foi registrado como morte suspeita na Delegacia Sede da cidade.
De acordo com o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), entre os dias 30 de dezembro de 2022 e 1º de janeiro de 2023, foram registradas 232 ocorrências de afogamento nas praias do litoral paulista, sendo 222 pessoas salvas e 10 mortas.
Ainda de acordo com o GBMar, 3.290 pessoas foram salvas e 90 pessoas morreram vítimas de afogamento na Baixada Santista durante o ano de 2022.
Caso veja alguém se afogando: acione imediatamente o Corpo de Bombeiros. É muito perigoso tentar salvar uma vítima de afogamento sem o treinamento adequado. Não coloque a sua vida em risco.
Não confie em boia: boias, espaguetes, colchões de ar e outros flutuadores dão uma falsa impressão de segurança e são facilmente arrastados pela correnteza, além de dificultar o trabalho do guarda-vidas.
O que fazer se não der pé: caso sinta a correnteza puxando para o mar, fique calmo, sinalize e nade paralelamente à praia até conseguir ajuda de alguém próximo a você.
Lembre-se: água no umbigo, sinal de perigo
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