Filas enormes foram registradas em vários mercados das cidades da Baixada na tarde desta sexta, 26.
Internautas se manifestaram acerca do desespero e da corrida por mantimentos: "Bando de i*****, acham que vai acabar a comida pra sempre, sem senso nenhum
". Outros ainda questionaram a falta de planejamento, tendo em vistas que as medidas foram anunciadas com antecedência: "Teve a semana toda para as pessoas se programarem...aff "
Houve também quem se manifestasse de forma contrária às medidas sanitárias, questionando a aglomeração causada em sua consequência: "E ainda tem gente que acha que lockdown resolve alguma coisa!"
As medidas mais restritivas tem como objetivo diminuir a circulação de pessoas, reforçar o isolamento social e assim diminuir o número de pessoas contaminadas que buscam atendimento no sistema de saúde, já colapsado em quase todas as cidades da região.
Mercados podem funcionar até às 20h de segunda à sexta-feira e estão proibidos de abrir aos finais de semana e feriados, funcionando apenas com serviço de delivery. Vendas de roupas e eletrodomésticos estão proibidas.
"É um momento em que o vírus se espalha mais rápido em nossa região. São medidas muito mais restritivas que as definidas pelo governo estadual, mas são medidas muito necessárias neste momento na Baixada Santista. A preocupação com a saúde e com a economia é de todos os prefeitos, então, estamos escolhendo a melhor maneira de proteger as pessoas. Não é fácil, o momento é triste", destacou o prefeito de Santos, Rogério Santos (PSDB) durante a reunião do Condesb (Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista) na qual anunciou as medidas.
Os supermercados da Baixada Santista estão sendo obrigados a se adaptar às novas normas de lockdown. De acordo com as regras, é proibido a venda de produtos não essenciais. Com as novas limitações, alguns mercados isolaram as prateleiras de produtos que não se encontram na categoria de venda.
Internautas registraram a adoção destas medidas nas cidades de Santos e Praia Grande. A população se mostrou revoltada com a situação. “O que é essencial para mim talvez não seja para outros. Enfim, a hipocrisia, politicagem, chega dessa safadeza”, desabafou um cliente.
As restrições, a princípio, valem até o dia 4 de abril.
CONFIRA O QUE PODE FUNCIONAR:
Segurança privada de estabelecimentos comerciais;
Indústrias essenciais;
Transporte individual (táxi, aplicativo);
Delivery de serviços essenciais apenas até 22h;
Comércio de hortifrúti atacadista pode funcionar com portas fechadas, podendo realizar apenas entregas;
Transporte de valores e serviços essenciais;
Farmácias - podendo funcionar 24h;
Hotéis corporativos - funcionam com 30% da capacidade
Clínicas, atendimento hospitalar, pronto-socorro e atendimento veterinário emergencial;
Supermercados e minimercados também não abrirão aos fins de semana e feriados, só delivery.
De segunda a sexta, padarias, supermercados, minimercados e comércios de itens de higiene estão permitidos apenas até 20h, porém, só poderão vender produtos alimentícios e de higiene. Vendas de roupas e eletrodomésticos serão proibidas.
Transporte público tem regras específicas para cada cidade.
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