Policiais do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) reagem a disparos de suspeitos nos bairros Santa Rosa e Vila Ligya; mortes na Operação Escudo sobe para 18
Uma operação policial realizada pelo Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) nesta terça-feira (15), resultou na morte de dois suspeitos em Guarujá, no litoral de São Paulo.
De acordo com informações da Polícia Militar, a ação conhecida como Operação Escudo, teve como desfecho a intervenção letal após os suspeitos efetuarem disparos contra as equipes nos bairros Santa Rosa e Vila Ligya.
Os detalhes dos confrontos foram relatados em boletins de ocorrência. Um deles revela o momento em que a equipe policial deparou-se com um dos suspeitos no fundo de uma viela, por volta das 11h no bairro Santa Rosa. O suspeito, ao notar a presença dos policiais, teria efetuado um disparo de arma de fogo e tentado fugir.
Na tentativa de capturar o suspeito, identificado como sendo Clayton Henrique dos Santos Moraes, de 35 anos, os policiais identificaram uma residência com a porta entreaberta e localizaram o autor dos disparos dentro da casa, os militares adentraram ao local.
Segundo o B.O, o suspeito ainda portava uma arma de fogo e recebeu instruções verbais para largá-la, porém não acatou as ordens, chegando a apontar a arma em direção aos agentes e diante à ameaça um dos policiais efetuou dois disparos de pistola.
O SAMU foi acionado e o suspeito foi conduzido ao hospital para atendimento médico, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Já o segundo suspeito de 37 anos foi identificado como sendo Cristian Rebelo dos Santos, contra este havia a suspeita de ser um dos responsáveis por assassinar policiais na Baixada Santista.
Segundo apurado, policiais militares pertencentes ao 1º Baep de Campinas, no interior de São Paulo, estavam participando da operação, por volta das 17h, quando se dirigiram à rua João Silveira, no bairro Vila Ligya, com informações de que um indivíduo suspeito de envolvimento em mortes de policiais estaria no local. Ao chegarem, encontraram o imóvel fechado e sem acesso visível. Contudo, ao lado do número da casa, um portão entreaberto de madeira levava a um corredor longo.
Os policiais avistaram um homem no meio do corredor, que, ao notar a presença policial, tentou fugir em direção aos fundos. Após uma progressão cautelosa pelo corredor, os agentes chegaram a uma casa, cuja entrada era pela cozinha. No entanto, ao adentrar o imóvel, os policiais foram alvo de disparos, um dos quais atingiu a parede do cômodo.
Respondendo à agressão, os policiais revidaram os disparos, resultando em dois tiros efetuados com um fuzil. Com a cessação da agressão, os policiais avistaram o indivíduo caído no chão, próximo a um revólver.
O indivíduo foi socorrido por uma viatura do SAMU, porém veio a falecer mesmo após tentativas de ressuscitação.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), informou que em posse dos suspeitos, foram encontrados uma pistola e um revólver e o homem de 37 anos, possuía antecedentes criminais.
A Operação Escudo foi desencadeada em 28 de julho como resposta ao assassinato do policial militar da Rota, Patrick Bastos Reis, ocorrido no dia 27 de julho. A operação, que já culminou em 18 mortes na cidade, visa reprimir a criminalidade e proporcionar maior segurança à população.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que a operação continuará em vigor por 30 dias. Vale mencionar que, durante a manhã desta terça-feira, um delegado da Polícia Federal também foi baleado na cabeça durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, mas esse incidente não está relacionado com a Operação Escudo, em curso há semanas.
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