AULA, SIM!

Após protestos, Guarujá designa professora à Prainha Branca

Membros da Associação de Moradores da Prainha Branca acompanhados dos pais de alunos protestaram na frente da prefeitura pedindo a manutenção da escola na comunidade

Lenildo Silva
Publicado em 13/04/2023, às 16h12 - Atualizado em 14/04/2023, às 15h44

FacebookTwitterWhatsApp
prefeito afirmou que está trabalhando para designar um educador para a comunidade Protestos na Prainha Branca - Fotos: Claudenice
prefeito afirmou que está trabalhando para designar um educador para a comunidade Protestos na Prainha Branca - Fotos: Claudenice

Após uma mobilização da comunidade da Prainha Branca, localizada em Guarujá no litoral de São Paulo, em frente a prefeitura da cidade, uma professora foi designada para lecionar na escola rural da região. A unidade estava sem aulas por falta de professor desde o início do ano letivo, o que motivou os moradores a protestar em frente da prefeitura da cidade na terça-feira (11).

No protesto, os membros da Associação de Moradores da Prainha Branca, acompanhados de pais de alunos, exigiram a manutenção da escola na comunidade. Com gritos de guerra, apitos, panelaço e cartazes com dizeres como "Prainha Branca pede o retorno das aulas, prefeito, cadê você?" e "Nós da comunidade Prainha Branca queremos respeito", os manifestantes fizeram uma cobrança pública pelo direito de ter a escola no bairro. 

Membros da Associação de Moradores da Prainha Branca e pais de alunos reivindicam educação Protesto Prainha Branca (Fotos: Claudenice)

Em resposta ao protesto, a administração municipal de Guarujá afirmou que já designou uma professora que foi aprovada no concurso público realizado em 2022 para lecionar na escola da Prainha Branca. “A nova docente está em processo de admissão, em fase de apresentação de documentos, e deve começar a dar aulas nas próximas semanas”, disse a prefeitura à reportagem.

Protestos

Segundo informações obtidas pela reportagem do Portal Costa Norte, o estopim para o protesto foi que representantes da prefeitura teriam informado aos pais que não havia professores para dar aulas na comunidade e que os alunos deveriam ir para as escolas do bairro "vizinho" Perequê, que fica a 17 km da Prainha Branca.

De acordo com a presidente da Sociedade Amigos da Prainha Branca, Claudenice Oliveira, além da distância, a situação se agrava pelas dificuldades de acesso à região, pois os alunos têm que andar 2 km de trilha até chegar na estrada que dá acesso à balsa e ao ponto de ônibus, o que torna inviável o transporte diário das crianças. Por isso, os moradores reivindicaram a manutenção da unidade escolar local e o envio urgente de professores.

Comentários

Receba o melhor do nosso conteúdo em seu e-mail

Cadastre-se, é grátis!