A prefeita de Guarujá, Maria Antonieta de Brito (PMDB), acompanhada pelo secretário municipal de Saúde, Augusto Bustamante, esteve em audiência com o secretário estadual de Saúde, Giovanni Guido Cerri, juntamente com prefeitos da Baixada Santista, nesta quarta-feira (27), na sede da pasta, na capital. Antonieta solicitou ao secretário apoio para a conclusão dos 43 leitos de UTI da maternidade Ana Parteira (que está sendo construída no Hospital Santo Amaro). Para a prefeita, se o Estado potencializar essa ajuda, a conclusão da obra será acelerada. “Estamos adaptando alas no Ana Parteira. Hoje administramos a maternidade na estrutura antiga do hospital, queremos com isso que nossa maternidade tenha um atendimento de primeira e mais humanizado. Eu estou pedindo complemento pras ações que precisamos fazer”, disse Antonieta.
Doação de área Outra proposta apresentada ao secretário estadual foi a doação de uma área próxima a UPA de Vicente de Carvalho e Hospital Emilio Ribas. A área será destinada a construção de uma nova UPA e novo centro de especialidades. “Hoje, a UPA e o centro de especialidades estão no mesmo quarteirão e no mesmo prédio que está o Emilio Ribas. Precisamos expandir e de um lugar digno pra transferir a unidade, porém num lugar próximo, para não prejudicar a população. O terreno em questão já foi cedido, porém, é preciso estar em nome da prefeitura. O município conquistou R$ 3 milhões do governo federal, para a unidade”, afirmou.
Transporte sanitário A prefeita reivindicou ainda apoio do Estado para o transporte sanitário – que leva os pacientes que precisam de atendimento médico de especialista para outro município e tratamento da questão do lixo sépticos das unidades de saúde; o credenciamento de vagas de internação para dependentes de álcool e drogas, e ainda solicitou estímulo à formação de novos profissionais, por meio de parcerias com universidades.
Medicamentos Antonieta reivindicou também maior repasse para compras de medicamentos. “Hoje são distribuídos anualmente aos municípios turísticos, como os da Baixada, pouco mais de R$ 100 mil ao ano, e, este valor é o que gastamos em um dia na Alta Temporada. Nossa cidade passa de 300 mil habitantes para 1,8 ou 1,6 milhão, nessa época do ano. Hoje nossos gastos com medicamentos estão em torno de R$ 3 milhões ao ano e todo o dinheiro é da prefeitura”, explicou. Regional Antonieta e os prefeitos da Baixada Santista solicitaram o retorno da central de regulação de vagas, na região e uma audiência imediata para tratar de ações metropolitanas de combate a dengue.
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