Por Ana Cláudia Gomes [email protected]
Secretário também se diz favorável ao armamento da GCMRealizar ações cívico-sociais, coordenadas com as diretorias municipais, para levar prevenção à segurança. Essa é a proposta da nova Secretaria de Segurança e Cidadania de Bertioga, criada após reforma administrativa de autoria do prefeito Mauro Orlandini (DEM). O coronel Eduardo Silveira Bello foi nomeado secretário e é ele quem explica como as ações, que podem ser realizadas em escolas e junto às crianças socialmente vulneráveis podem levar a segurança. “Pretendemos ensinar sobre trânsito, sobre os perigos das drogas e mostrar o significado da palavra crime em relação ao que se é praticado na sociedade”, disse Bello, lembrando que muitas crianças não sabem que ofender o professor é desacato ao servidor público e riscar uma carteira de escola pode ser crime. O secretário revelou que a intenção é implementar um sistema de prevenção, evitando que se forme a insegurança, que leva à necessidade de um aparato policial como se vê atualmente. Para ele, esses são os vários aspectos da segurança que estão ligados entre si. Ao ser questionado sobre essa necessidade, uma vez que Bertioga é uma das cidades com menor índice de criminalidade na região, Bello lembrou que o município conta com 50 mil habitantes, enquanto que outros vizinhos contam com 300 mil. “A população vai aumentar e é preciso pensar sobretudo no futuro”.
Prevenção Para o secretário, esse trabalho cívico-social pode ser realizado em parceria com as diretorias subordinadas à sua pasta, como a de Trânsito, mas também com a de Esportes e a Secretaria da Educação. “A criança deve ir para a escola, à tarde praticar um esporte e ficar cansado à noite, para chegar em casa e dormir”.
Arma na GCM Sobre a possibilidade de armar a GCM (Guarda Civil Municipal), o secretário diz que é um assunto polêmico. “Os guardas que estão trabalhando hoje devem receber um tratamento específico, como o da Polícia Militar, para usar um equipamento letal. Usar arma é uma responsabilidade tanto para quem autorizou quanto para quem está portando”. Apesar disso, ele afirmou que é favorável ao armamento da Guarda desde que com a devida preparação. “Muitas vezes, um guarda civil está tomando conta de um próprio público e ocorre um assalto. O bandido vê o guarda fardado e não quer saber se ele está armado ou não”, e comentou: “Vou trabalhar nesse sentido ao longo do tempo, vou estudar todas as possibilidades para armar a guarda”.
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