Ademário Oliveira lamentou falta de respaldo do governo estadual e ressaltou atenção às vidas também de outras cidades
“Nossa estrutura atende bem aos nossos mais de 151 mil habitantes, no entanto, recebemos em torno de 30% de pessoas vindas de outras cidades. Não podemos, e não vamos negar atendimento de urgência e emergência, mas é desafiador pela falta de recursos”. A afirmação é do prefeito de Cubatão Ademário Oliveira (PSDB) no momento em que a média diária de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva – UTIs da cidade está em 94%.
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O prefeito concedeu entrevista ao programa Bom dia Cidades, da Santa Cecília TV, nesta quinta-feira, 15, e desabafou sobre a escassez de repasses por parte do governo do estado, apesar do hospital, segundo ele, ser o melhor da região, o que evidencia a necessidade de se redesenhar como um todo a estrutura da saúde.
Segundo ele, os esforços sempre vão para quem tem hospital estadual, mas não se deve esquecer a atuação de Cubatão na saúde de toda a região.
“Vamos precisar endurecer o sistema de controle. Também estamos negociando para resolver a situação. A primeira conquista foi o governo do estado bancar o Centro de Alta Complexidade”, disse.
Para ele o sistema de saúde deve ser totalmente reestruturado, a questão inclusive já foi apresentada em algumas reuniões do Conselho de Desenvolvimento Metropolitano da Baixada Santista – Condesb especialmente pelo temor da conta não vai fechar.
“Me orgulho de dizer que sempre tive como prioridade a vida. Além de rede de emergência estruturada, ninguém morreu por falta de respiradores ou medicamentos. Vamos enfrentar com rigor essa luta, sempre propondo ações dinâmicas”, concluiu.
A Covid-19 em Cubatão
O último boletim coronavírus da prefeitura de Cubatão aponta que 11.804 dos 151 mil habitantes da cidade (Estimativa IBGE/ 2020) foram infectados pela doença desde o início da pandemia, sendo que 344 pessoas infelizmente não resistiram. A ocupação momentânea dos leitos de UTI está em 94,44%. A vacinação contra a covid é aplicada a pessoas com 68 anos ou mais
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