Em atividade desde a década de 1950, máquinas da Usina Henry Borden serão modernizadas e terão peças substituídas
Da redação
Publicado em 17/04/2023, às 08h59 - Atualizado às 09h13
Em operação desde a primeira metade da década de 1950, pontes rolantes da usina hidrelétrica Henry Borden, em Cubatão, serão modernizadas, em um investimento de R$ 7,5 milhões da Empresa Metropolitana a Águas e Energia (EMAE).
As pontes rolantes, duas da Casa de Força e uma Câmara de Válvulas, são equipamentos que movimentam as cargas nas áreas de manutenção das usinas hidrelétricas. Na Henry Borden, por exemplo, as maiores têm capacidade para 100 toneladas e são de suma importância para os mais variados ramos industriais, assegurando agilidade na execução dos procedimentos de transporte e transferência de cargas.
Durante o processo, serão substituídos os motores elétricos e sistemas de comando, que passarão a ser acionados via controle remoto, bem como de proteção e freios e cabos de aço.
Além disso, os sistemas de translação (sistema de movimentação sobre os trilhos) das máquinas serão totalmente substituídos, assim como o sistema de elevação auxiliar da ponte da Câmera de Válvulas. Já a estrutura dos carrinhos permanecerá a mesma e passará somente por inspeção e pintura.
As três pontes que serão revitalizadas são originais e foram utilizadas na construção da usina: as da Casa de Força entraram em operação em 1952 e a da Câmara de Válvulas, em 1954.
Outra informação interessante é que as duas pontes rolantes da Casa de Força, fabricadas no Canadá pela Dominion Bridge Crane, têm capacidade individual de 100 toneladas no sistema de elevação principal e 15 toneladas no sistema auxiliar. Já a ponte da Câmara de Válvulas tem capacidade de 65 toneladas na elevação principal e três toneladas na auxiliar.
Localizada no sopé da Serra do Mar, a usina hidrelétrica Henry Borden foi instalada ali devido ao desnível entre o topo da serra e o nível do mar. As águas da represa Billings, localizada no planalto, ganham força durante a queda na serra (mais de 700 metros), o que é capaz de movimentar as turbinas e gerar assim a energia elétrica.
*Com informações de Governo de SP
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