Tragédia: jovem de 18 anos é esfaqueada e morta pelo namorado no litoral de SP

Uma jovem identificada como Raquel Cordioli, 18 anos, foi perseguida, esfaqueada e morta pelo namorado na manhã de ontem (31) em Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo. O crime aconteceu por volta das 7h no bairro Tinga; o suspeito do crime de feminicídio foi capturado horas depois.

Segundo informações apuradas pela reportagem do Portal Costa Norte, uma testemunha do caso viu o suspeito de 21 anos se dirigindo a uma área conhecida como "biqueira" em busca de Raquel com quem ele mantinha um relacionamento. O casal teria começado uma discussão que resultou no ataque a facadas. Após cometer o crime, o agressor conseguiu fugir em direção a uma área de mata.

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"Não mô, não faça isso" foram as últimas palavras da vítima morta pelo companheiro em Caraguatatuba

O Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) foi acionado e quando os militares chegaram ao local encontraram a vítima ainda com vida. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi chamado, os primeiros socorros foram prestados e a jovem foi conduzida ao Hospital Stella Maris. Infelizmente, Raquel não resistiu aos ferimentos e morreu.

Investigação e captura

Ainda conforme apurado pela reportagem, antes de falecer, a vítima teria murmurado palavras como: "Não mô, não faça isso". O policial que atendeu o caso disse que Raquel confirmou a ele que seu namorado foi o responsável por esfaqueá-la. A mãe da vítima também revelou às autoridades que Raquel vinha sofrendo agressões por parte do namorado.

Os policiais cruzaram todas as informações e iniciaram buscas para capturar o suspeito; ele foi localizado e detido a 1 km da cena do crime em uma área de mata próxima à residência de sua mãe no bairro Jardim das Gaivotas.

Após as investigações preliminares, a delegada, Patrícia Casanova Crivochein responsável pelo caso concluiu que o investigado, detido em flagrante, é o autor do crime. Durante o interrogatório, ele confessou ter discutido e esfaqueado a namorada.

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Com base nas informações apresentadas pelos policiais, testemunhas e na confissão do acusado, ele foi encaminhado à cadeia pública onde permanece preso à disposição da justiça. O caso foi registrado como feminicídio na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Caraguatatuba.