ATENÇÃO NO MAR

Dez pessoas são atendidas com queimaduras por água-viva em Caraguatatuba (SP)

Pessoas foram encaminhadas para Unidade de Pronto Atendimento central no último final de semana

Da redação
Publicado em 18/01/2022, às 08h44 - Atualizado às 10h35

FacebookTwitterWhatsApp
Em caso de queimadura, a pessoa deverá lavar a área afetada com a própria água do mar para a retirada do veneno Dez banhistas são atendidos com queimaduras por água-viva em Caraguatatuba (SP) caravela portuguesa - Foto: Divulgação
Em caso de queimadura, a pessoa deverá lavar a área afetada com a própria água do mar para a retirada do veneno Dez banhistas são atendidos com queimaduras por água-viva em Caraguatatuba (SP) caravela portuguesa - Foto: Divulgação

A cidade de Caraguatatuba, no Litoral Norte de São Paulo, registrou no último final de semana dez banhistas que deram entrada na Unidade de Pronto de Atendimento (UPA) com queimaduras por água-viva após terem tido contato com o animal marinho.

Com pouca gravidade, os pacientes informaram que os incidentes ocorreram no mesmo local, na Prainha, em Caraguatatuba. Segundo o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) do Litoral Norte, todos os anos a cidade registra esses casos, já que o mar é o habitat desse tipo de ser vivo.

Faça parte do nosso grupo no WhatsApp ➤ http://bit.ly/CNlitoralconectado2

E receba matérias exclusivas. Fique bem informado! 📲

De acordo com o comandante do GBMar, João Batista Rapaci, “no verão, há a elevação da temperatura da água e, por conta disso, muitas acabam morrendo”. Além disso, a correnteza faz com que o animal marinho fique mais próximo da praia.

Rapaci deu algumas orientações aos banhistas sobre como evitar e saber lidar com esse tipo de situação. Em uma delas, o comandante disse que locais com muita incidência de águas-vivas ou até mesmo as caravelas-portuguesas, típica da região, devem ser evitados.

Outra orientação está ligada em como agir caso tenha alguma reação, após o contato com o animal. Segundo ele a pessoa deverá lavar a área afetada com a própria água do mar para a retirada do veneno. Ele reforçou que “não deverá ser utilizada água doce em hipótese alguma”.

Vinagre também pode ajudar a neutralizar o veneno liberado pelo animal. Quando esse for aplicado, a pessoa deve evitar a luz do sol.

Em casos de contato com água-viva, o guarda-vidas poderá ser acionado para devidas orientações. O apoio médico será em uma das UPAs do município (sul, centro e norte).

Você bem informado em 5 minutos! Clique aqui e assine GRÁTIS a Newsletter do Costa Norte

➥ https://bit.ly/newslettercostanorte& leia sua dose diária de informação direto no e-mail

Comentários

Receba o melhor do nosso conteúdo em seu e-mail

Cadastre-se, é grátis!