TRAGÉDIA FAMILIAR NO MAR

Lágrimas no Oceano: mulher e rapaz achados mortos ontem em praia de Bertioga, SP, eram mãe e filho

Corpos foram encontrados na praia de Boraceia, na tarde desta quinta-feira, 04; segundo testemunhas os dois haviam entrado no mar juntos, pela manhã

Da redação
Publicado em 05/02/2021, às 11h20 - Atualizado às 12h16

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Banhistas avistaram os corpos e contataram os bombeiros. Jovem do sexo masculino tem entre 16 e 18 anos, e jovem do sexo feminino tem cerca de 25 anos. Mais de 2500 pessoas foram salvas da morte por ano nas praias do litoral paulista, outras 95 pessoas que - Foto: JCN
Banhistas avistaram os corpos e contataram os bombeiros. Jovem do sexo masculino tem entre 16 e 18 anos, e jovem do sexo feminino tem cerca de 25 anos. Mais de 2500 pessoas foram salvas da morte por ano nas praias do litoral paulista, outras 95 pessoas que - Foto: JCN

O casal encontrado morto por banhistas na Praia de Boraceia, em Bertioga, na tarde desta quinta-feira, 04, eram mãe e filho.  

As identidades das vítimas foram confirmadas nesta sexta-feira, 05. Os corpos de Rita Ribeiro Carvalho e Kauá Ribeiro de Carvalho, um adolescente de 14 anos, foram encontrados por banhistas que acionaram o GBMar (Grupamento de Bombeiros Marítimo na tarde de ontem. O pai do adolescente, também marido de Rita, reconheceu os corpos, ainda na tarde de ontem. 

O pai do adolescente e marido de Rita estava na cidade e identificou os corpos ainda na praia. Em seguida eles foram encaminhados para o IML (Instituto Médico Legal) de Praia Grande. A família era de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.

De acordo com testemunhas presentes na praia ao longo do dia, e na hora do encontro dos corpos, mãe e filho haviam desaparecido no mar na manhã do mesmo dia.

De acordo com o GBMar (Grupamento de Bombeiros Marítimo) o casal foi encontrado no mar, já sem vida, em estado de "rigidez cadavérica" por volta das 14h30.  O rapaz teria aproximadamente 16 anos e a mulher, aproximadamente 25. O jovem vestia uma bermuda, e a mulher trajava biquini. 

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Banhistas avistaram os corpos e contataram os bombeiros. Jovem do sexo masculino tem entre 16 e 18 anos, e jovem do sexo feminino tem cerca de 25 anos. Mais de 2500 pessoas foram salvas da morte por ano nas praias do litoral paulista, outras 95 pessoas que (Foto: JCN)

Por que as pessoas morrem afogadas no mar?

Segundo o GBMar (Grupamento de Bombeiros Marítimo), que guarda as vidas dos banhistas em todo o litoral paulista, 9 pessoas já morreram nas praias paulistas em 2021, isso num contexto de isolamento social. Ao longo do ano passado, 95 pessoas perderam a vida no mar de São Paulo. Em 2019, o número foi ainda maior: 105 pessoas perderam suas vidas no mar.

Se não fosse GBMar, as coisas poderiam ter ido bem pior no mesmo período. Com 2020 entrando apenas em seu segundo mês, e mesmo com o litoral em isolamento social, 871 pessoas já foram salvas da morte nas praias do litoral paulista. No ano passado foram 2.895 pessoas salvas da morte no mar. Em 2019, quando não havia pandemia, o número de pessoas que quase morreram no mar foi de 3.293.

Como não morrer no mar?

Para que esse número reduza, os bombeiros declaram que é necessária a conscientização dos banhistas. Eles orientam que os banhistas devem estar sempre atentos às suas crianças, evitar locais com sinalização de perigo e regiões costeiras, devido ao grande risco de acidentes e correntes próximas.

De acordo com o GBMar, 100% das vítimas que perderam a vida no mar foram se aventurar em locais isolados e ermos, motivo pelo qual as equipes orientam que a população procure aproveitar o banho de mar sempre próximos ao serviço de guarda-vidas do Corpo de Bombeiros.

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