TURISMO

Conheça o micoturismo, mais uma opção de roteiro turístico em Bertioga

Objetivo principal do micoturismo é observar, conhecer, fotografar, apreciar e preservar os fungos de uma determinada região

Redação
Publicado em 10/04/2024, às 13h38 - Atualizado às 16h22

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Micoturismo também pode ensinar sobre os ciclos da vida - Leandro Kalleder
Micoturismo também pode ensinar sobre os ciclos da vida - Leandro Kalleder

Sabia que nem só as praias e a Mata Atlântica exuberante e preservada chamam a atenção em Bertioga, quando o assunto é turismo? Até os fungos são o atrativo principal de um roteiro turístico na cidade. O chamado micoturismo é realizado por amantes de fotografia e da natureza. 

Os fungos estão por toda a parte, na natureza; são um dos seres mais importantes e antigos do planeta, segundo o monitor ambiental e pesquisador da área, Leandro Kalleder. “Esse termo vem da junção da micologia, que é a ciência que estuda os fungos, com o turismo. Dessa forma, o turista faz um passeio em que o objetivo principal é observar, conhecer, fotografar, apreciar e preservar os fungos de uma determinada região”, contou.

Conforme explicado pelo monitor, os fungos carregam a função de reciclagem da floresta. Eles degradam a matéria orgânica e disponibilizam nutrientes para as plantas se desenvolverem. “Sem os fungos, não há plantas. Sem plantas, não há animais herbívoros, nem insetos, nem pássaros etc. Sem estes, não existem animais carnívoros. Resumindo, sem fungos, não há nada”, destacou Kalleder; ele enfatiza que, ao estudar os fungos no interior de uma floresta, o turista entende todo o ciclo de vida do ecossistema e a importância de cada ser. 

A prática do micoturismo também pode ensinar sobre os ciclos da vida, o equilíbrio ecológico e a sustentabilidade. As atividades de educação ambiental em Bertioga promovem o estudo da Mata Atlântica e do reino fungi - representado por organismos eucariontes unicelulares ou pluricelulares,  encontrados nos mais diversos tipos de ambientes - tanto para curiosos, estudantes ou profissionais da área. Já para os fotógrafos, há uma imersão na floresta para captar imagens das plantas, cogumelos, animais, insetos, rios e cachoeiras.

Além disso, ainda segundo Kalleder, as trilhas de Bertioga são portas abertas para uma diversidade enorme de atividades ao ar livre. Nelas, é possível praticar observação e fotografia de aves, de fauna, da flora, de insetos, de astros em trilhas noturnas, prática de ioga e meditação, caminhada, ciclismo, contemplação e lazer, trabalhar os sentidos sensoriais, conhecer sobre a história e a cultura da região, além de conhecer etnias como a aldeia indígena Guarani e outras comunidades caiçaras.

Quem ficou curioso e quer ter um experiência de micoturismo, deve procurar um monitor ambiental credenciado e especializado, para conduzi-lo a este tipo de roteiro; veja as associações, a seguir:

Fonte: site oficial da prefeitura de Bertioga

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