Programa Saúde na Escola leva informação a cerca de 300 alunos em Guarujá

Estudantes são orientados sobre gravidez na adolescência e doenças sexualmente transmissíveis

Da Redação
Publicado em 11/06/2019, às 11h07 - Atualizado em 24/08/2020, às 05h36

Palestra para estudantes no Teatro Procópio Ferreira - PMG

Cerca de 300 alunos dos 8º anos da Escola Municipal Dirce Valério Gracia no Jardim Tejereba, em Guarujá, participaram do Programa Saúde na Escola (PSE), quinta-feira, 6, no Teatro Procópio Ferreira. A iniciativa leva orientação e informação sobre gravidez na adolescência e doenças sexualmente transmissíveis, aos estudantes da rede municipal de ensino.

O bate-papo é conduzido por meio de palestras pela coordenadora de Saúde da Mulher da prefeitura, a ginecologista Adriana Machado. Na oportunidade, ela exibiu vídeos, discutiu estatística e respondeu às principais dúvidas dos jovens. Assuntos como pré-natal, aborto, vacinação e puberdade também foram abordados. O cronograma deste ano nas escolas começou no mês passado e prossegue até o final do ano. “Transar sem camisinha é um tiro no pé. Pode trazer uma série de complicações. Quero que vocês saibam que gravidez na adolescência, por exemplo, é sim, uma gravidez de risco”, destacou a médica. 

Mas dentre todos os estudantes da Unidade, que lotaram o Teatro, dois deles têm algo em comum. Fernanda Pereira, 15 anos, e Erick Marques, 13 anos são alunos surdos e estavam na palestra acompanhados pela intérprete de libras da escola, Thainá Teixeira, que repassava a eles todo o conteúdo exposto. Na avaliação de Thainá, sem a figura do intérprete, por exemplo, os surdos não teriam a informação em oportunidades como esta. “Para eles é tudo mais difícil. Tenho um amigo surdo, portador do vírus da Aids que, infelizmente, contraiu a doença por falta de informação. Por isso, acho ações como esta muito importante aos jovens, principalmente aos surdos”.

Para a jovem Fernanda, o Programa é muito importante porque ela não sabia sobre a transmissão de várias doenças. “Hoje aprendi muita coisa e é bacana porque a gente não fica só em casa, ou sabendo só o que os amigos dizem”, contou a aluna, por meio da linguagem de sinais.

Já para o estudante Erick, o Programa Saúde na Escola trouxe uma série de informações relevantes na sua idade. “Não tenho essa conversa em casa e acho legal de termos isso na escola, porque eu não sabia de muitas coisas”.

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