Número de internações na região, assim como em todo o estado, só desacelerou levemente e continua em níveis altos; fase emergencial, em vigor desde 15 de março, esta prevista para acabar neste domingo (11); decisão sobre prorrogação ou não da atual fase deve ser anunciada nesta sexta-feira
Da redação
Publicado em 08/04/2021, às 10h59 - Atualizado às 11h11
O Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo considera a possibilidade de extensão da fase emergencial. A atual fase, mais severa do Plano São Paulo, está em vigor desde 15 de março, com previsão de terminar neste domingo (11). O governo deve anunciar se prolonga ou não a fase atual nesta sexta-feira (9)
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De acordo com Paulo Menezes, coordenador do Centro de Contingência da covid-19, houve desaceleração das taxas de internação, mas em níveis que ainda não permitem uma diminuição segura das restrições.
“Nós conseguimos uma desaceleração, já há esses indicadores de melhora – pequena, mas é uma melhora. Estamos discutindo a necessidade de extensão da fase emergencial. É bem provável que nós continuemos com níveis de restrição que nós temos hoje por um tempo”.
Na severa fase emergencial, foram suspensos o uso de praias e parques, as práticas esportivas coletivas e as celebrações religiosas.
Foi instituído home office em atividades administrativas de setores não essenciais.
Alguns serviços e setores, autorizados a funcionar na fase vermelha, também foram proibidos de funcionar. É o caso da retirada presencial de mercadorias e alimentos em lojas não essenciais. O mesmo se deu com as lojas de materiais de construção.
Internações na Baixada Santista
De acordo com dados do Centro de Contingência, há oito dias, a taxa de internação em UTIs covid da Baixada Santista está estável em torno de 90%, oscilando em torno de 0,5% para mais ou menos. Apesar da estabilidade, o nível de ocupação é considerado altíssimo.
A região da Baixada Santista é formada pelas cidades de Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente.
No dia 5 de março, quando o estado entrou na fase vermelha, a taxa de ocupação da região era de 53%. Ou seja, 53 em cada 100 leitos de UTI covid estavam ocupados, hoje são 90 em cada 100.
A desaceleração da ocupação de UTIs na região, tal como em outras regiões no estado, é lenta.