Armin Meiwes publicou na internet que precisava de alguém para matar e comer os órgãos e conseguiu um adepto
Catarina Del Corso
Publicado em 06/10/2022, às 19h49 - Atualizado às 19h54
Armin Meiwes, técnico de computadores de uma cidade alemã, Rotemburgo, vivia de forma pacata e anônima até revelar seus desejos por carne humana e fazer vítimas após a morte de sua mãe. Seu sadismo foi desenvolvido em um site alemão com fórum chamado ‘The Cannibal Cafe’ onde encontrou o engenheiro Bernd Jurgen Armando Brandes.
No começo de 2001, o canibal realizou uma publicação no site, em que pedia uma pessoa ‘forte e robusta entre 18 e 30 anos para ser abatida e consumida por ele’. A solicitação, bizarra e incomum, foi respondida pelo engenheiro Brandes, que prontamente aceitou a proposta. Outros chegaram a dizer sim para Meiwes, mas desistiram ao longo do caminho.
O encontro seguido de morte
Em março do mesmo ano, o engenheiro foi à casa do psicopata e ambos planejaram e iniciaram seu óbito. Depois de terem uma relação sexual, consentida, o canibal cortou o órgão genital de Bernd e depois comeram juntos a carne humana.
Dopado com álcool e comprimidos, a vítima mal conseguia se mexer devido a perda de sangue. Tudo foi gravado por Meiwes que levou o corpo para uma banheira enquanto lia um livro e voltava de 15 em 15 minutos para conferir a situação de sua vítima.
Uma oração foi realizada por Meiwes pela alma do engenheiro e depois ele o matou com um golpe na garganta. O corpo da vítima foi pendurado em um gancho de carne e foi consumido pelos próximos 10 meses.
A denúncia e o vegetarianismo
O assassino psicopata não se deu por satisfeito e fez mais anúncios em busca de outras pessoas para sua ‘refeição’. No entanto, um ano após o crime, um estudante da Áustria fez uma denúncia às autoridades sobre um maníaco e seus anúncios. A polícia chegou à residência de Meiwes e viu o vídeo da morte perturbadora além de pedaços do engenheiro. O assassino confessou o crime e pegou prisão perpétua; na prisão, tornou-se vegetariano.
Leia também: “É um trauma repetido várias e várias vezes, e para quê?", diz parente de vítima morta por Dahmer