Livraria que é editora, editora que tem uma livraria, chefiada por livreiro que organiza um festival literário também tem um exclusivo em que participantes recebem obras selecionadas
Da redação
Publicado em 01/04/2021, às 17h41 - Atualizado às 18h16
Os clubes de assinatura mensal de livros são uma tendência que se reforçou ainda mais durante a pandemia, com as pessoas passando mais tempo em casa e lendo mais. Foi nesta realidade, mas não apenas por isso, que nasceu o clube realejo que leva o mesmo nome da famosa livraria de Santos.
Capitaneado por Jorge Luiz Tahan, livreiro com mais de 30 anos de experiência, o clube oferece aos associados uma seleção de produtos trabalhada de modo quase artesanal. O zelo com que os livros são enviados é para apaixonados por livros ou para aqueles que desejam se apaixonar.
Para o momento mágico da leitura, todo mês a curadoria esmerada do Clube Realejo prepara uma playlist com músicas especialmente selecionadas para aquela obra. Junto de tudo isso, os leitores também recebem um QR Code que dá acesso exclusivo a um vídeo sobre o livro. Exclusividade é mesmo a tônica do Clube Realejo.
Em Santos, o nome Realejo já está associado ao universo dos livros. A livraria que também é um clube é uma das mais tradicionais da cidade, tendo transcendido o universo literário e se transformado num pólo cultural da cidade.
https://www.youtube.com/watch?v=j_Bqpuk75GM
Em 2009, começou na Realejo o Tarrafa Literária, um evento literário inspirado nos grandes festivais de Paraty e de Passo Fundo. Atualmente, o evento faz parte do circuito internacional de eventos literários da América Latina.
Editora
De fato, o modelo de negócio da livraria perpassa por quase todos os aspectos em que estão os livros. Desta feita, não é surpreendente que a Realejo seja também uma editora.
O primeiro livro sob o selo da editora foi publicado em 2006. Tratava-se de uma obra com os causos do ex-jogador Pepe, do Santos, cidade que a Realejo não perde uma oportunidade de homenagear.
Clubes de assinatura de livros