Rei do Baião nasceu há 110 anos e marcou a história do forró no Brasil
“A sanfona não parou e o forró continuou…”. O legado do cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga, o Gonzagão, Rei do Baião e do Forró, que nasceu há 110 anos (em 13 de dezembro de 2012) e morreu em 1989, fez com que a sanfona nunca parasse de tocar. O músico mundialmente reconhecido cantava alegrias e tristezas do povo nordestino de um jeito que entrou para a história da arte brasileira. Relíquias do acervo da EBC ajudam a entender a história do músico.
Confira apresentaçao de Gonzagão e o filho Gonzaguinha em vídeo exibido há 12 anos pelo Musicograma
Há 10 anos, o programaCaminhos da Reportagem, da TV Brasil, destacou o centenário do músico nascido na cidade sertaneja de Exu. A vida simples inspirou o mestre nordestino a trazer, para letras e ritmos, histórias de personagens reais e fictícios de forma afetuosa e amorosa. O forró é, desde o ano de 2021, patrimônio imaterial do Brasil.
Confira abaixo o programa Caminhos da Reportagem
No programa, detalhes da vida em Exu apresentam o Parque Asa Branca e o Museu do Gonzagão. A vida de Gonzagão passou também por Santa Cruz do Capibaribe (PE), Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ).
A data de aniversário (13 de dezembro) transformou-se no Dia do Forró.
Gonzagão abraçou a cultura nordestina em 1941, quando gravou a música Vira e Mexe, tocada no Programa de Ary Barroso. A apresentação garantiu a Gonzagão o primeiro contrato com a Rádio Nacional.
A mudança de ritmo fez com que Gonzagão abraçasse uma vestimenta típica. Passou a se apresenta com chapéu, o gibão e sandálias de couro acompanhado de sanfona, zabumba e triângulo.
Em 1945, Gonzagão começou parceria com o compositor cearense Humberto Teixeira (1916-1979). Veio a popularidade nacional e se tornou fenômeno com a gravação de Asa Branca, no ano de 1947.
A música é considerada uma das mais importantes da história do Brasil, e foi traduzida e interpretada em outros países
Confira abaixo mais sobre a história da música, uma espécie de hino nordestino, com uma entrevista com Marcelo Mello, integrante do conjunto Quinteto Violado
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