Frente fria atrasou e permitiu um bom avistamento do fenômeno. Na capital paulista, eclipse foi projetado no lago do Parque do Ibirapuera
Esther Zancan
Publicado em 16/05/2022, às 10h11 - Atualizado às 11h32
Para quem estava com receio de que não fosse possível acompanhar o eclipse total da Lua na madrugada desta segunda-feira (16) no litoral paulista, devido a uma frente fria que se aproxima, a natureza deu uma forcinha.
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O céu ficou limpo na maior parte do tempo e, quem ficou acordado, conseguiu acompanhar bem o fenômeno astronômico, que pôde ser avistado de todo o Brasil, Américas do Sul e Central e partes da América do Norte, Europa e África.
Como não poderia deixar de ser, pipocaram clicks da também chamada “Lua de Sangue” nas redes sociais. O espetáculo celeste também leva esse nome pois, no ápice do eclipse, a Lua ganha uma coloração avermelhada.
O problema é que os smartphones comuns não conseguem captar boas imagens do satélite natural. Apenas os modelos mais sofisticados e câmeras profissionais possuem as regulagens de abertura para luz que permitem retratos mais fiéis da Lua. Mas o que vale mesmo é guardar uma recordação do momento.
Quem escolheu o Parque do Ibirapuera, na capital paulista, para acompanhar o eclipse lunar, presenciou uma cena que beirou o surreal. A transmissão ao vivo do fenômeno, feita pela agência espacial americana, a Nasa, foi projetada no lago do parque. Veja:
Aproveitando o frisson causado pelo eclipse total da Lua, a Nasa, em sua “Imagem Astronômica do Dia”, neste domingo, publicou uma montagem de fotos com a Lua cheia em diversas tonalidades possíveis.
Segundo a agência espacial, fora da atmosfera da Terra, a Lua escura, que brilha pela reflexão da luz solar, aparece com uma cor cinza, tingida de marrom. Mas quando vista de dentro da atmosfera terrestre, a Lua pode ter uma aparência bem diferente.
A imagem apresentada pela Nasa destaca uma coleção de cores aparentes da Lua cheia documentada pela astrofotógrafa Marcella Giulia Pace, ao longo de 10 anos e em diferentes locais da Itália.
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A coloração avermelhada do satélite durante o eclipse se deve à luz refratada pelo ar ao redor da Terra.
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