ASSÉDIO

Caso Isa Penna: “houve um acordo e ela aceitou”, afirma Janaina Paschoal

Deputada do PRTB explica episódio em que Fernando Cury (Cidadania) assediou Isa Penna (PSOL) durante sessão da Alesp

Da redação
Publicado em 15/04/2022, às 11h54 - Atualizado às 11h55

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Imagem Caso Isa Penna: “houve um acordo e ela aceitou”, afirma Janaina Paschoal

Em entrevista concedida nesta quinta-feira, 14, ao programa Opinião 2.0, da TV Cultura Litoral, a deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB) esclareceu o caso envolvendo a deputada Isa Penna (PSOL) e o deputado Fernando Cury (Cidadania).

A representante do PRTB na Assembleia Legislativa de São Paulo esclareceu o ocorrido durante o julgamento de Fernando Cury, que havia assediado Isa Penna durante uma sessão da casa legislativa de SP. A reunião na Alesp avaliava o orçamento do estado. “Eu fui a única que pediu a cassação (do Cury)”, afirmou Janaina.

Paschoal comentou que no decorrer do julgamento de Cury, enquanto votava a favor da cassação do deputado, sofreu ataques de Isa Penna, a chamando de “viúva do golpe”, se referindo a 2016, ano em que Dilma Rousseff foi destituída do cargo de presidente da República, com Paschoal como uma das protagonistas do pedido de impeachment. “Eu fiquei muito chocada. Não entendi porque ela estava me agredindo sendo que eu era a única que estava defendendo o que ela dizia para as redes (sociais) dela o que ela queria”, comentou Janaina.

Paschoal afirma que os ataques podem ter vindos por conta do acordo entre integrantes do Conselho de Ética, corregedor da Alesp e juntamente do próprio envolvido no escândalo (Cidadania), com a anuência de Isa Penna, que propunha a suspensão de seis meses de Fernando Cury. “Era como se eu tivesse expondo esse acordo”, esclareceu a deputada do PRTB.

Janaina afirma que o deputado do PT Emídio de Souza a confirmou esta informação, ainda durante o julgamento de Cury. “Ele me contou que ela tinha aceitado esse acordo”, comentou a deputada.

Paschoal complementa: “Eu fiz o papel de otária. Porque eu estava acreditando que aquilo (cassação de Cury) era uma coisa que ela queria, porque nas redes (sociais) ela chorava. Mas tinha tido um acordo”. Por fim, a deputada reafirma a informação de que: “eu fui a única que sustentou a cassação”.

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