Sesc sedia Conferência Internacional de Educação Ambiental e Sustentabilidade

O Brasil sediará pela primeira vez a Conferência Internacional de Educação Ambiental e Sustentabilidade – O melhor de ambos os mundos. O evento, que chega a sua sexta edição em 2014, ocorre entre os dias 12 e 16 de maio, em Bertioga, numa correalização do Sesc em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), por meio da Superintendência de Gestão Ambiental. A Conferência tem sido realizada em áreas protegidas ou naturais, que permitem a imersão dos participantes na cultura e em biomas locais do país-sede, aliada à interação com projetos de educação ambiental. Por isso, o Sesc acolhe esta sexta edição em sua unidade de Bertioga, reconhecida pelo desenvolvimento de projetos na área de Educação para a Sustentabilidade. Ao longo de uma semana, especialistas vindos da África do Sul, México, Colômbia, Malásia, Quênia, China e do Brasil estarão reunidos para discutir temas como educação ambiental nas escolas e no ensino superior; gestão participativa em comunidades rurais e tradicionais; e biodiversidade, por meio de debates, palestras, workshops, vivências e apresentação de cerca de 190 trabalhos de pesquisadores previamente inscritos. Durante o encontro, o Sesc Bertioga programou vivências ambientais associadas à cultura e educação, nas quais os participantes vão reconhecer e experimentar o ambiente natural da região por meio de passeios em trilhas ou de barco e realizar atividades no Centro de Educação Ambiental. O barco-escola Arca do Saber, da prefeitura, será disponibilizado para vivências pelas águas do canal de Bertioga. Haverá saídas na terça, quarta e quinta-feira, das 8h30 às 12h30. A proposta nasceu na África do Sul e Malásia e, mais tarde, recebeu o apoio do Reino Unido, no sentido de compartilhar ligações histórico-culturais entre os países em desenvolvimento, e discutir as rápidas mudanças que vêm ocorrendo nos contextos biofísicos e sociais, além das questões associadas à urbanização, tais como: a perda da biodiversidade; a degradação da qualidade de vida; os problemas de transporte público; as questões de gestão de resíduos; e a migração rural e urbana, sob a perspectiva da ação educativa.