“Penso que devo trabalhar muito, andar muito e confiar na sabedoria das pessoas”. Essa é a estratégia do pré-candidato a prefeito de Bertioga, Silvio Magalhães (PSB), para tentar vencer o pleito de 2012. O empresário da construção civil disputou as eleições de 2008, ficando em 2º lugar nas urnas. Ele, que é presidente do IESP (Instituto dos Empreendedores do Varejo do Estado de SP), afirma que a formação intelectual é o maior patrimônio que uma pessoa pode ter, por isso, pretende, caso eleito, fazer uma administração focada na educação. Confira mais, a seguir:
JCN - Você está filiado ao PSB? Pretende mudar de partido? Caso positivo, qual e por quê?
Sílvio Magalhães – Sim, estou filiado ao PSB, e não pretendo mudar.
JCN - Você é pré-candidato a prefeito de Bertioga pelo PSB (ou pelo partido ao qual pretende se filiar)?
Sílvio Magalhães - Sim, sou pré-candidato. Mas o PSB, como todos os demais partidos, fará a sua convenção oportunamente.
JCN – O seu grupo já pensa em possibilidades de coligações? Quais e por quais motivos coligar com esses partidos?
Sílvio Magalhães - Sim, pensamos em coligações. Queremos trabalhar com partidos e pessoas na construção de um projeto de governo que faça Bertioga crescer, tanto social quanto economicamente.
JCN – Existe algum nome que pode ser lançado como pré-candidato a vice-prefeito? Quem e por quê?
Sílvio Magalhães - Essa é uma decisão muito importante, que deverá ser tomada em conjunto com os partidos e as pessoas que fizerem parte da nossa coligação. Eu gostaria de ter um vice com perfil técnico. Uma pessoa com conhecimentos em Administração Pública. Porque o vice tem que ter participação importante e efetiva no governo.
JCN – Parece que existe uma tradição em Bertioga de que sempre o candidato que ficou em 2º lugar em uma eleição vence na seguinte. Você confia mais na tradição, no seu potencial nas urnas, ou as duas coisas?
Sílvio Magalhães - Essa tradição não passa de uma coincidência. Acredito que os eleitos em Bertioga até hoje foram os que melhor souberam se apresentar ao povo.
JCN – Qual sua estratégia para tentar vencer a eleição, depois das experiências anteriores?
Sílvio Magalhães - Cada eleição é uma nova realidade. Após se concretizarem as coligações, quando já estiver pronto o projeto de governo, pretendo fazer com as propostas sejam levadas, de forma clara e objetiva, ao conhecimento de toda à população. As pessoas mudam, as coisas mudam e assim por diante. Penso que devo trabalhar muito, andar muito e confiar na sabedoria das pessoas.
JCN – Por que você não tenta uma cadeira no Legislativo?
Sílvio Magalhães - Eu sempre trabalhei fazendo coisas, executando. O vereador tem a função de fiscalizar e propor leis. Cada pessoa tem uma natureza. As minhas experiências, de vida e em administração me fazem pensar que o meu perfil é mais próximo do Executivo, do que do Legislativo. Por isso, acredito que poderia colaborar mais estando na prefeitura.
JCN – Bertioga passa por um momento importante com a criação do Parque Estadual da Restinga e, ao mesmo tempo com as discussões do Plano Diretor. Um propõe a preservação e o outro busca o desenvolvimento. Como conciliar esses dois pontos?
Sílvio Magalhães - Não entendo que exista necessariamente um conflito entre a criação de um parque e a discussão de um novo plano diretor. O desenvolvimento de Bertioga e a preservação ambiental podem caminhar juntos. Mas é necessário criar regras mais claras e objetivas que tragam benefícios para todos.
JCN – O seu grupo político pretende lançar a candidatura focando algum tema?
Sílvio Magalhães - Sim: educação. Quero direcionar o máximo de recursos, tempo e pessoas na educação das crianças e jovens. Entendo que esse é o único caminho. A formação é o maior patrimônio que uma pessoa pode ter.
JCN – Qual o principal desafio da próxima administração, tanto no Executivo quanto no Legislativo?
Sílvio Magalhães - O desenvolvimento econômico: geração de emprego, fortalecimento do comércio, agenda propositiva para o turismo. Precisamos melhorar a renda financeira da nossa população.
Currículo
Sílvio Magalhães tem 50 anos, é administrador de empresas e empresário da construção civil. Reside em Bertioga desde 1980.
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