Prevenção à mortalidade infantil será tema de fórum na próxima semana

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Publicado em 05/09/2014, às 15h00 - Atualizado em 23/08/2020, às 14h23

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O sanitarista Aluisio Bichir falará sobre a importância do planejamento familiar e do pré-natal

No próximo dia 12, o Comitê Especial de Prevenção à Mortalidade Materno-Infantil e Fetal de Bertioga, presidido pelo sanitarista Aluísio Bichir, realizará o I Fórum Perinatal da Rede Cegonha de Bertioga, na sede do Instituto Círculo de Amigos do Menor Patrulheiro de Bertioga (Campb), localizada na rua Rafael Costábile, 719, Centro, das 13h30, às 17 horas. O objetivo é reunir profissionais de saúde do município e do Departamento Regional de Saúde IV – Baixada Santista (DRS/IV), para avaliar a evolução da mortalidade infantil na Baixada Santista e apresentar propostas com vistas à diminuição dos coeficientes atuais. Para Aluísio Bichir, a redução da mortalidade infantil não é atribuída somente ao poder público. Ele disse: “Essa questão tem dupla responsabilidade. Para chegarmos a um resultado satisfatório é preciso que, além do investimento na capacitação de equipes e na promoção de ações nesse sentido, as gestantes também tenham um bom planejamento familiar para uma boa gravidez, fazendo seu pré-natal desde o início da gestação para o adequado tratamento de qualquer alteração de seu estado de saúde, visando um bom parto e o nascimento de crianças com boa vitalidade”. Na Baixada Santista, a mortalidade infantil atingiu o patamar de 15,9 óbitos para cada mil nascidos vivos. Em 2012, esse índice estava em 15,7 (o mesmo registrado no Brasil naquele ano). Bertioga registrou o maior crescimento nos óbitos na infância, entre os anos de 2012 a 2013, na Baixada Santista. Para o secretário de Saúde do município, Manoel Prieto Alvarez, essa evolução é atribuída ao aumento populacional vivido nos últimos anos. “Quando investigamos o óbito, percebemos que as mães são moradoras recentes, que chegaram em meses avançados de gestação e demoraram para se estabelecer na rede de saúde”, explica Manolo, lembrando que, por conta disso, o município ampliou a atuação das equipes de saúde a fim de localizar essas pacientes. “O trabalho já mostra resultados, pois o comparativo entre o 1º semestre de 2013 e 2014 já indica redução, com 5,7 óbitos entre crianças menores de um ano”. Em Bertioga, há aproximadamente 500 gestantes, atualmente, segundo a coordenadora do programa Materno-Infantil, a pediatra Irenesbete Martinez de Mello Gomes. “É de extrema importância a participação de todas nesse processo, para que elas tenham uma gravidez tranquila visando uma melhor qualidade de vida para o bebê que está chegando”.

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