Esta semana, um assunto teve grande repercussão na mídia, com a divulgação da comercialização de cadeiras anfíbias em um ferro-velho da capital, material usado no programa Praia Acessível, do governo do estado, em parceria com as prefeituras da região. Segundo a denúncia, veiculada na Rádio Bandeirantes e Band TV, bem como no jornal A Tribuna, de santos, de sexta-feira, 31, um usuário teria comprado uma das cadeiras pelo valor de R$ 200,00, esta com a logomarca do município de Bertioga. A reportagem buscou informações sobre o assunto na prefeitura de Bertioga, que informou, por meio de nota, que realizou a troca de 11 cadeiras anfíbias, recebidas no almoxarifado da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em 15 de outubro de 2013. A nota diz que a troca foi documentada e que “os equipamentos foram devolvidos em estado não funcional, por problemas de rodas travadas, freios corroídos, câmaras furadas e rodas deslocadas. Nenhuma foi devolvida funcionando”. Ainda de acordo com o comunicado, “as cadeiras anfíbias, no município, são usadas diariamente e, principalmente, nos fins de semana, feriados e eventos. Mais de cinco mil pessoas já foram atendidas pelo programa Praia Acessível, com zero de ocorrências negativas”. O prefeito de Bertioga Mauro Orlandini solicitou a abertura de processo administrativo para apurar responsabilidades dos departamentos da prefeitura. Atualmente, Bertioga conta com 25 cadeiras anfíbias, sendo três disponibilizadas em Boraceia; três, na Riviera; cinco, no Sesc; três, na Secretaria de Segurança e Cidadania (orla da praia/Centro); e o restante, na Diretoria de Acessibilidade e Inclusão (DAI), na praia da Enseada, no Indaiá.
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