Polícia captura acusado por estupro e roubo a consultório dentário

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Publicado em 24/10/2014, às 18h07 - Atualizado em 23/08/2020, às 14h26

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José Hallamo nega os crimes e se preocupa com sua imagem após a acusação

Por Mayumi Kitamura

O acusado pelo estupro e roubo cometidos em um consultório dentário no centro de Bertioga foi preso pela Polícia Civil, na sexta-feira, dia 24. Três das duas vítimas reconheceram José Hallamo Marinho Costa de Oliveira, de 23 anos, como o autor dos crimes cometidos no último dia 15. Ele, contudo, nega as acusações. Inicialmente, o estupro não foi confirmado pela polícia, mas após todos os trâmites necessários e as vítimas ouvidas, houve a confirmação. Um retrato falado também circulou nas redes sociais durante a semana. As investigações se afunilaram com uma denúncia indicando que o suspeito estava próximo a uma panificadora. A partir de então, iniciaram-se as buscas e, coincidentemente, o acusado residia próximo a uma das vítimas, no bairro Jardim Vicente de Carvalho. Em sua posse, foi encontrado o celular roubado de uma das vítimas, que ele afirma ter comprado. Entretanto, quando questionado pela polícia sobre a data da aquisição, ele se contradisse. O delegado Marcello Marinho Costa de Oliveira comentou que a vítima nunca tinha visto o acusado anteriormente ao estupro e ao roubo, cometidos com a ameaça de uma faca. “Ele nega, naturalmente, vamos aguardar os exames para ver o que eles podem dizer”. O acusado, que é amasiado e pai de uma criança de um ano e sete meses, disse temer por sua imagem e integridade física após as acusações. “Tenho como provar; pelas horas da filmagem, eu estava em casa cuidando do meu filho. Não tem como ter sido eu. Tatuagem em mão todo mundo tem, conheço muita gente que tem. Posso fazer exame de DNA agora. Tenho que passar por essa humilhação pública também? Porque, se eu for inocente, como eu sei que sou, isso aí fica como? Vai repercutir na cidade e eu não vou poder morar mais na cidade. Eu tenho família”. O caso de uma bicicleta furtada em um consultório dentário foi lembrado pelo delegado e, posteriormente ao crime, um homem com as mesmas características do acusado foi visto próximo a esta clínica. “Então não tenho dúvidas: ele iria agir de novo, em breve”, disse o delegado Marcello. De acordo com a polícia, serão feitos exames para verificar a compatibilidade e, após as formalidades, poderá ser expedido o pedido de prisão preventiva do acusado.

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