Os casos de roubo a ônibus estão preocupando os motoristas da região. No mesmo dia, terça-feira (26), o sindicato da categoria e trabalhadores da Translitoral, empresa de transporte que atua em Guarujá, procuraram apoio da Polícia Militar e de vereadores durante a sessão da Câmara. Cerca de 70 motoristas denunciaram aos vereadores o medo e insegurança passados nos últimos três meses, quando foram registradas 200 ocorrências do tipo somente na cidade. Segundo informou o diretor do Sindicato dos Rodoviários, Antonio Oliveira Lima, na maioria dos casos houve forte uso de violência contra os condutores. No mesmo dia, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Santos e Região protocolou ofício no 21º Batalhão da Polícia Militar, em Guarujá, pedindo por medidas de segurança. "Além de roubarem o caixa, roubam os objetos pessoais dos motoristas e, muitas vezes, ainda os agridem e fazem ameaças com revólver", disse Lima. O sindicalista ainda afirma que as abordagens ocorrem a qualquer hora do dia, principalmente nas avenidas de Vicente de Carvalho, como a Santos Dumont, Mário Daige, Presidente Vargas e rua Maranhão. Os vereadores garantiram que irão se empenhar e cobrar providências aos órgãos competentes - em especial, à Secretaria de Segurança Pública do Estado e à prefeitura, responsável pela Guarda Civil Municipal (GCM). Ocorrências Na noite de terça-feira (26), um ônibus foi abordado na rua Guilherme Guinle, em Vicente de Carvalho, por criminosos que assaltaram e atearam fogo no veículo. Os assaltantes roubaram R$ 70 do caixa e ordenaram que os 25 passageiros, que estavam no coletivo, descessem. O motorista ainda estava no ônibus quando as chamas começaram a se alastrar, mas conseguiu fugir sem se ferir. Apenas a parte interna do ônibus foi danificada e o fogo foi controlado por policiais que atenderam a ocorrência. Ninguém foi preso pelo crime. No dia 21, segundo informou o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Santos e Região, um dos motoristas da viação levou um tiro no rosto, disparado por um menor que ele reconheceu de um roubo anterior. A arma era uma garrucha de fabricação caseira, carregada com bolinhas de chumbo. O tiro foi disparado à queima-roupa, da porta do veículo. Alguns chumbinhos atingiram o rosto da vítima, mas não chegaram aos olhos ou artéria de grande sangramento. O motorista foi socorrido e passou por uma cirurgia para a retirada dos estilhaços.
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