Moradores de conjunto habitacional no Indaiá reclamam da rede de esgoto

Costa Norte
Publicado em 13/04/2012, às 13h12 - Atualizado em 23/08/2020, às 13h38

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Por Ana Cláudia Gomes

Os moradores do conjunto habitacional implantado por meio do PSH (Programa de Subsídio Habitacional) no Indaiá, em Bertioga, mais precisamente na rua Interna B, sofrem com o esgoto que está retornando para as casas. Marcelo Dias Soares é um deles. Para tentar resolver o problema em sua residência, ele já cavou o terreno tentando identificar um possível entupimento do cano. Outros, cansados de procurar uma solução, acabaram por fazer a ligação de esgoto com saída para a rua mesmo. “Estou há cerca de 2 meses nessa casa e o problema já está insustentável”, comenta Soares, que mora com a mulher e 2 filhas. “Até mesmo as casas que não estão ocupadas, estão com a caixa de esgoto entupida”. Para ele, esse fato demonstra que o problema está na tubulação da rua. “Acho que a rua está em um nível mais alto do que o terreno onde estão as casas”, previu.

14 casas O conjunto, que fica entre as ruas dos Jornalistas e José da Costa Silva Sobrinho (atrás de uma estação da Sabesp) e conta com 56 casas, entretanto, 14 casas, localizadas na rua Interna B, sofrem com esse problema.

Desvio Moradora no conjunto há 6 meses, Silvaneide de Oliveira Conceição, se queixa do mesmo problema do seu vizinho. “Quando chegamos na casa não dava para perceber nada. Quando começamos a usar, vimos que o esgoto retornava para dentro de casa”. A solução, segundo Silvaneide, foi realizar uma obra, desviando os dejetos para a rua. “Já tentamos falar com a prefeitura e com a Sabesp, mas não resolveu. Na conta de água vem cobrança de esgoto, mas não temos esse serviço de esgoto”, reclamou.

Desobstrução De acordo com o secretário de Planejamento de Bertioga, José Marcelo Marques, a municipalidade já tem conhecimento do problema e vem tomando medidas para resolvê-lo. “Fizemos uma reunião com a Sabesp, que se comprometeu a contratar um caminhão de hidrovácuo para desobstruir a tubulação”, afirmou Marques. Após a desobstrução, segundo ele, será contratado um serviço de filmagem da tubulação para verificar a declividade do sistema. Ele não soube informar, no entanto, qual o prazo para o serviço ser realizado.

Sabesp Já a Sabesp informa que se trata de um problema interno do conjunto, de responsabilidade do empreendedor. Em nota, a empresa informou que “em contato com a prefeitura, a Sabesp se prontificou a realizar um diagnóstico da rede coletora de esgoto, incluindo a filmagem da estrutura, caso necessário, com o objetivo de conectá-los definitivamente à rede da Sabesp”.

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