Moradora do Jd. Vicente de Carvalho cobra CDHU

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Publicado em 09/05/2015, às 09h12 - Atualizado em 23/08/2020, às 14h35

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Maria afirma que retirada de aterro pela companhia prejudicou a estrutura de sua casa

Por Mayumi Kitamura

Preocupada com a possibilidade de sua casa desmoronar, uma moradora da rua Projetada B1, no Jardim Vicente de Carvalho, cobra providências da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). Residente ao lado do conjunto Henrique do Carmo, ela relata que seu imóvel estaria sofrendo problemas estruturais após a retirada de aterro no terreno atrás de sua residência. A moradora teria sido informada que, na área, será construído um muro pela CDHU.

A diarista Maria Fátima Durant conta que, nos cômodos mais afetados, atualmente desocupados, morava a sua filha, uma das contempladas com uma das casas do conjunto habitacional do bairro. “Um ano e meio atrás, a CDHU desapropriou o pessoal daqui, inclusive a minha filha, e há um ano e meio a gente tá aqui e agora foi descoberto que está tudo caindo lá atrás. A parede, tá tudo oco, eu estou correndo risco”, comentou.

Esta área do imóvel em que residia a filha teria sido lacrada pela Defesa Civil devido ao risco de desmoronamento. Entretanto, o medo da moradora é maior já que a construção é emendada uma à outra.  Ela disse: “A Defesa Civil já veio aqui, já interditou tudo, eu já fiz tudo o que podia fazer, conversei com o seu [Luiz Carlos] Rachid, só que está aquele empurra-empurra [...] Eu estou aqui pedindo ajuda, para que eles venham o mais rápido possível resolver isso, porque já tem mais de um mês que eu estou mexendo com isso”.

A Defesa Civil informou que o imóvel não está interditado, contudo, a moradora foi orientada a não utilizar as intermediações na área do muro. A CDHU também teria sido notificada para adotar providências quanto ao caso.

Por meio de nota, a companhia habitacional informou que “a área que fica no fundo dessa residência é destinada à produção de novas moradias. A CDHU já havia demolido as construções que

existiam no local, mas, posteriormente, o morador ampliou novamente a sua casa sobre esse terreno. As equipes técnica e social da CDHU vão realizar nova vistoria no local, para conversar com o morador e definir a execução do muro”.

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