Por Marina Aguiar
Membros do Conselho de Desenvolvimento do Meio Ambiente (Condema) participaram da Câmara Temática de Ecoturismo do Parque Estadual Restinga de Bertioga (PERB) para discutir a liberação das trilhas do parque e o Plano de Uso Emergencial, também chamado de Plano de Contingência. A reunião aconteceu no dia 13 de agosto na Casa da Cultura, na qual o diretor de Operações Ambientais Bolívar Barbanti Júnior comprovou que as trilhas do parque estão sendo utilizadas irregularmente por agências de turismo de outras cidades. “Nossa fiscalização detectou este uso. É um absurdo o pessoal de fora usar o que é nosso e as agências da cidade não utilizarem”. No início de junho, o prefeito de Bertioga Mauro Orlandini assinou o termo de convênio entre a prefeitura e a Fundação Florestal, órgão do governo do estado responsável pela administração do parque. A assinatura deu mais um passo para a efetiva liberação das trilhas, mas não foi o último. Ainda faltam a finalização do Plano de Contingência e a autorização dos proprietários de áreas do parque. Para legalizar a situação, o Condema formou uma comissão técnica para conversar com os proprietários e convencê-los de que a utilização das trilhas trará benefícios. Já para terminar o Plano de Contingência, é necessária uma reunião com a Fundação Florestal para acertar os últimos detalhes. A prefeitura de Bertioga já iniciou os documentos do plano. As reuniões do Condema são realizadas todas as segundas terças-feiras de cada mês.
As trilhas São cinco trilhas em discussão: trilha de Itaguaré, com 1.140 metros de extensão e tempo médio de percurso de uma hora (ida e volta); trilha de Itaguaré 2, com 220 metros de extensão e 15 minutos de percurso; captação de água do Guaratuba, com 4.140 metros de extensão e percurso de seis horas; trilha D´água Sesc, com 2.700 metros; e Bracaiá, com 3 mil metros e percurso de cinco horas.
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