Governo quer ampliar programa Serra do Mar, afirma Rachid

Costa Norte
Publicado em 02/09/2011, às 19h05 - Atualizado em 23/08/2020, às 15h15

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Por Ana Cláudia Gomes

O programa estadual de Recuperação Socioambiental da Serra do Mar vai ser ampliado. A informação é do diretor regional da CDHU, Luiz Carlos Rachid, que participou do programa ‘Café da Manhã’ da TV Costa Norte – Canal 48 UHF, na quarta-feira (31). A intenção, de acordo com Rachid, é a ampliação da abrangência do programa tendo a CDHU como fomentadora de obras, em parceria com a CEF (Caixa Econômica Federal) e o programa federal ‘Minha Casa Minha Vida’. “Haverá um acréscimo de investimento por parte do Estado, que trabalhará em conjunto para ampliar o programa”, garantiu Rachid. Segundo ele, o programa estadual, que iniciou nos bairros-cota de Cubatão, irá atender todo o Litoral Paulista. “Em São Sebastião, por exemplo, já identificamos um déficit de cerca de 4 mil unidades”.

Ampliação Em todo o Estado, o programa prevê a implantação de 25 mil unidades. No Litoral estão previstas cerca de 2,5 mil. “Pode haver uma expansão, de acordo com o anúncio que o governador Geraldo Alckmin pretende fazer no próximo dia 20, em São Paulo”, assegurou. Ainda segundo o diretor da CDHU, que é responsável por 34 municípios do Litoral, outra mudança que deverá ser anunciada é a possibilidade de a CDHU adquirir o terreno para a implantação do projeto. “No atual modelo, as prefeituras doam os terrenos para o Estado e esse é um dos maiores entraves”.

Vicente de Carvalho II O projeto de reurbanização do bairro Vicente de Carvalho II, em Bertioga, está na fase de aterramento da área, onde serão construídas as 400 unidades destinadas ao assentamento das famílias que hoje se encontram em áreas de preservação. “O problema inicial já foi resolvido, com a colocação de 80 mil m³ de aterro. “Acredito que até o 1º semestre do ano que vem, as unidades estarão concluídas”, previu.

Vila Militar Ao responder uma pergunta de um telespectador sobre a Vila Militar, projeto habitacional na cidade, com cerca de 130 casas não ocupadas, Rachid explicou que se trata de um programa da CEF, o PAR (Programa de Arrendamento Residencial), e que a instituição financeira está tentando resolver, uma vez que a obra foi executada em um nível muito baixo, que provoca o alagamento do local. “Enquanto a situação não for resolvida, a CDHU não põe a mão. Aquela obra é um absurdo, um desperdício de dinheiro público”.

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