FuABC e prefeitura firmam parceria para conclusão de reforma do Hospital Municipal

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Publicado em 29/04/2011, às 09h24 - Atualizado em 23/08/2020, às 13h11

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Para conclusão da reforma do Hospital Municipal de Bertioga a prefeitura irá contar com investimento de R$ 400 mil da FuABC (Fundação do ABC), gestora da unidade hospitalar. A informação é do secretário da Saúde, Manoel Prieto Alvarez, o Manolo, transmitida durante audiência pública de prestação de contas trimestral da pasta, que ocorreu segunda-feira (25), no plenário da Câmara. Segundo o secretário, o contrato de prestação de serviço, no valor de R$ 28,8 milhões, estabelece a obrigatoriedade de investimento de R$ 600 mil ao ano. Parte desse valor será utilizada para conclusão da reforma do hospital. “Após entendimentos entre a Secretaria e a entidade, ficou estabelecida a parceria para finalização da reforma”, afirmou Manolo.

Previsões Ao ser questionado sobre a previsão de término da obra, que foi iniciada em dezembro de 2009 e com entrega prometida para maio do ano passado, o secretário afirmou que o prazo junto ao Ministério da Saúde, é julho deste ano, não sendo possível um novo aditamento. “Com essa parceria, será possível concluir os trabalhos de forma adequada”, explicou. Manolo lembra que a obra, viabilizada por meio de emenda no OGU (Orçamento Geral da União), foi licitada utilizando uma tabela que a CEF (Caixa Econômica Federal) – o agente financeiro – não utiliza, o que gerou conflito na liberação das verbas.

Problemas Alguns problemas durante a reforma também foram detectados, assegurou. “Não entendemos alguns critérios, como trocar o piso sem trocar o contra-piso”. Segundo ele, outros pontos não foram previstos, como tubulação para gás, móveis e equipamentos. A Secretaria da Saúde realizou levantamento dos investimentos necessários para o término da obra, de acordo com Manolo, e a FuABC está colhendo orçamentos. “A Fundação vai investir o preço adequado, dentro das normas legais. Esse processo já está quase concluído”, garantiu.

Balanço Durante a audiência, os profissionais dos vários setores da Saúde fizeram um balanço do número de atendimentos, bem como o relatório de receitas e despesas do trimestre, que vem apresentando equilíbrio, entretanto, com um baixo percentual de investimentos, que está em 1,3%. O secretário apresentou alguns dados como o percentual de comparecimentos em consultas, que está em 77%. O comparecimento em exames complexos, como ultrassonografia, densitometria óssea e tomografia também é baixo. Segundo Manolo, exames como esses estão disponíveis com menos de 1 mês de espera. “Já detectamos alguns problemas que serão resolvidos”. Ele explicou que o procedimento de marcação de exames não era adequado, o que gerava desencontros. “Vamos informatizar o sistema, o que vai evitar problemas de informação”, concluiu.

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