Dream Life inicia ocupação, mantendo conceitos ecológicos

Costa Norte
Publicado em 10/02/2012, às 14h08 - Atualizado em 23/08/2020, às 13h34

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Por Ana Cláudia Gomes

O 1º prédio ecológico da região central de Bertioga, o Dream Life, da Montmann & Gomes Engenharia, inicia sua ocupação, mantendo os conceitos ecológicos. Esta semana, o prefeito Mauro Orlandini e o secretário de Meio Ambiente, Rogério Leite, estiveram visitando o empreendimento, que fica na rua Antonio Rodrigues de Almeida, 287, para foram conferir a nova proposta. “Bertioga já está vivendo um novo tempo e esse empreendimento se concretiza com a qualidade ambiental da cidade”, comentou o prefeito, após visitar as instalações. Para Orlandini, o conceito ecológico é um diferencial muito importante e demonstra que é possível conciliar desenvolvimento e meio ambiente. “O empresário visa o lucro, mas esse empreendimento deixa materializado que é possível executar uma obra com a preocupação ecológica”, ponderou o secretário de Meio Ambiente.

Estratégia Já o presidente da Associação dos Engenheiros de Bertioga, Marcelo Godinho, reforçou que não é só possível implantar um empreendimento com preocupação ambiental, como necessário. “O custo pode ser até 20% maior, mas a proposta ecológica é uma estratégia de marketing que vale a pena”.

Lixo O prédio conta com coleta seletiva de lixo. Segundo um dos sócios do empreendimento, Marcos Quintana, contêineres de recicláveis foram instalados na área comum e os moradores separam o lixo, para a coleta seletiva. O secretário de Meio Ambiente comentou que o próximo passo do programa ‘Lixo Útil’ será a conscientização de moradores em prédio e condomínios para que separem o lixo seco (papel, plástico, alumínio e vidro) do lixo úmido (restos de comida e lixo de banheiro). Atualmente, 30 LEVs (Locais de Entrega Voluntária) foram espalhados pela cidade para a coleta do lixo seco, ou reciclável. Segundo Leite, a partir do mês que vem, o caminhão de coleta seletiva fará o recolhimento em prédios e condomínios.

Sistema construtivo Segundo Quintana, desde o sistema construtivo, que consumiu menor quantidade de madeira, até o material de acabamento utilizado, tiveram preocupação ambiental. “O prédio conta com reservatório para utilização de água da chuva, o piso utilizado gerou, durante o seu sistema produtivo, cerca de 1% de resíduos, além de outros detalhes, como sensor nas torneiras, que evita o desperdício”, afirmou.

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