Demolição dos quiosques fica para depois do Carnaval


Costa Norte
Publicado em 02/11/2012, às 05h06 - Atualizado em 23/08/2020, às 13h51

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Por Eliana Cirqueira

A situação dos antigos e novos quiosques da orla da Praia da Enseada, em Bertioga foram alguns dos temas do programa ‘Café da Manhã’, da TV Costa Norte – Canal 48 UHF. Na entrevista desta quarta-feira (31), o prefeito reeleito Mauro Orlandini (DEM) também falou da pavimentação das ruas da cidade, da reforma administrativa e de mudanças no secretariado municipal. Confira os principais trechos:

TV CN – Em suas promessas de campanha, constava a pavimentação das ruas. Já foi realizado um levantamento para saber quais as vias necessitam urgente de drenagem e asfalto?

Orlandini –Tivemos uma conversa com o regional da Sabesp [representante] e estamos elaborando um projeto onde todas as ruas que tiverem esgoto receberão pavimentação. E a Sabesp vai apresentar um planejamento de onde ela vai começar as obras [de colocação de rede de esgoto]. Feitas essas obras, a prefeitura poderá trabalhar a questão de guias e sarjetas, pode intimar um proprietário a fazer muro e calçada. Pode bloquetear a rua ou pode fazer plano comunitário. É esse o momento que a gente vai viver.

TV CN – O senhor tem a prioridade e os bairros por onde vai começar essas obras? Também, há um recurso do governo federal, de R$ 86 milhões para trabalhar a questão da drenagem e pavimentação?

Orlandini – Uma coisa é a gente trabalhar com os bairros que já tem essa questão do esgoto resolvida, como o Centro e o Indaiá. Essas localidades já podem receber essas melhorias, que é essa verba do governo federal que nós estamos trabalhando, para dar atenção a isso, a essas áreas que já tem o esgoto. A Sabesp vai começar a obra de esgoto no Jardim Rio da Praia. Agora, a prefeitura tem que pensar e fazer a pavimentação. Nos bairros de Vista Alegre, Vista Linda, Rafael, a Sabesp informou que já está para começar a obra.

TV CN – E as obras de reurbanização da orla da Praia da Enseada, estão paralisadas?

Orlandini – Não estão paralisadas não. Cada setor tem um tipo de obra. Uma coisa são as obras de arte, que são feitas em paralelo; as calçadas, que são profissionais especializados; os quiosques. Cada setor deste tem um tempo diferente do outro, é claro que tem um cronograma. A única coisa que mudou no cronograma foram os quiosques. Tive uma reunião com o pessoal dos quiosques. Estava programada a demolição e a construção dos novos quiosques. Houve uma concordância. Eu dependia também de conversar e pedir para a empresa [vencedora da licitação], que tem um cronograma a cumprir. A empresa entendeu e atendeu o nosso pedido e vai tocando a outra parte da obra e deixa a questão dos quiosques para fevereiro [depois do Carnaval]. Foi assinado um documento, que, passado o Carnaval, os quiosqueiros vão desocupar o local.

TV CN – E os quiosques novos? Eles estão sendo depredados...

Orlandini – Uma das razões [para não demolir agora os quiosques antigos] foi exatamente essa questão: nós precisamos de tempo para fazer a licitação dos novos quiosques [da área do Forte São João até a Pista de Skate, no centro]. Os quiosques só vão ser conservados quando estiverem ocupados. O projeto [de lei, para liberação da licitação] está na Câmara. Eu tenho pedido para que os vereadores aprovem logo isso. A gente precisa ter essa solução para ver se consigamos implantar isso, porque a praia precisa ter esse equipamento.

TV CN – E a fiscalização da orla?

Orlandini – A fiscalização de toda a orla deve acontecer pelo cidadão e não pelo homem fardado. A hora que o homem fardado sai, o cara volta para a grama, temos dois momentos. Eu sempre digo que 80% dos problemas começam pequenos. O cara coloca a toalha [na área da orla], fica deitado lá na grama. Esse percentual depende da comunidade [vigiar]. Temos que entrar num processo educativo. Nós não temos Guarda Municipal e polícia para cada brinquedo e cada equipamento da orla. Vai ter que ter policiamento para os casos excedentes, 20% dos casos precisam disso, mas 80% são esses casos que o cara está deitado na grama e você pode pedir para o cara sair. Daqui a pouco, esse tipo de turista não vem mais para cá. Porque esse é um turista que não nos interessa. Nós não temos GCM suficiente. Nós vamos fazer concurso para aumentar o contingente de guardas.

TV CN – O senhor pretende mudar o secretariado

Orlandini – Quando a comunidade decide pela continuidade, ela decide pela continuidade de um projeto e de um governo. Em momento nenhum me furtei a trocar pessoas, a trocar secretários. E mudarei quantas vezes for necessário. Essa continuidade do nosso governo é claro que a gente faz uns ajustes, mas eu não tenho nenhuma tarefa de fazer tudo novo ou fazer a troca de Secretarias. Até mesmo porque [os atuais] secretários foram os que me ajudaram a elaborar a proposta de reforma administrativa que vamos enviar para a Câmara.

TV CN – E a criação da Secretaria de Esportes?

Orlandini – Será que é necessário que a gente crie a Secretaria? Eu acho que a gente tem que fazer uma conclusão disso [com a proposta da reforma administrativa]. O que a gente não pode é fazer uma reforma pensando nas pessoas. Mesmo porque, o governo passa e virão outras pessoas, e daí não bate.

TV CN – Essa reforma administrativa, o senhor deve enviar ainda este ano para a Câmara?

Orlandini – É a minha vontade. No máximo, pretendemos enviar em seis meses para o Legislativo.

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