Coleta seletiva porta a porta atinge a marca de 29,6 toneladas de lixo reciclável em 30 dias, em Bertioga

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Publicado em 13/07/2012, às 17h17 - Atualizado em 23/08/2020, às 13h45

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Caminhão passa pelas ruas da região central todas as quartas-feiras

Ao completar um mês em operação, o Programa de Coleta Seletiva Porta a Porta, em Bertioga, recolheu o total de 29,6 toneladas de material reciclável. A ação piloto é desenvolvida na região central do município. O número expressa a participação das comunidades dos locais atendidos pelo serviço, nessa primeira etapa, que atende do Jardim Veleiros até o Jardim Albatroz.

No período, conforme a prefeitura foram recolhidas 16 toneladas de papel, quatro de plástico, nove de ferro e600 kgde vidro. Esse material é encaminhado para a Coopersurbert (Cooperativa de Triagem de Sucata União de Bertioga), que faz a operacionalização dos resíduos coletados, semanalmente.

Cooperativa

A coleta seletiva teve início no dia 30 de maio. Desde então, o caminhão passa pelas residências, todas as quartas-feiras, fazendo o mesmo percurso do caminhão coletor de lixo domiciliar. “O trabalho está apenas começando e já apresenta bons resultados”, diz o presidente da Coopersubert, Cloves Ferreira, cuja entidade, que funciona provisoriamente em um galpão, nos fundos do Paço Municipal (rua Luiz Pereira de Campos, 901, Vila Itapanhaú), conta com 21 cooperados.

Expectativa

De acordo com Ferreira, com a coleta porta a porta, a expectativa é reduzir em até 30% o volume de resíduos gerado na cidade, já que a tendência é que o programa cresça ainda mais depois que for estendido a todos os bairros.

O material reciclável pode corresponder a até 85% do lixo doméstico. São caixas, embalagens, jornais, revistas, metal, vidro e até óleo de cozinha, que deixam de ir para o aterro sanitário, semanalmente.

Como separar

Para que o coletor possa identificar o que é lixo reciclável e lixo úmido, as pessoas devem colocar o material (garrafas pet, alumínio, plástico, latas, papel, vidro, entre outros) em sacos plásticos amarrados com fitilhos coloridos ou em caixas, que devem ficar encostados no muro das residências.

LEVs

Já os moradores dos bairros que ainda não têm a coleta porta a porta, devem continuar separando e levando os materiais recicláveis até um dos 50 LEVs (Locais de Entrega Voluntária) espalhados por Bertioga (padarias, postos de combustível, escolas, Paço, entre outros), que o caminhão passa recolhendo todos os dias. Os endereços dos LEVs podem ser conferidos no site www.bertioga.sp.gov.br .

Vantagens

“O reaproveitamento do lixo reciclável resulta na diminuição da poluição do solo, prolonga a vida útil de aterros sanitários, ajuda na limpeza da cidade e gera frentes de trabalho”, lembra a chefe da seção de Educação Ambiental de Bertioga, a engenheira florestal Maria de Carvalho Tereza.

Conforme dados da Secretaria de Meio Ambiente, a cidade gera, em média, 2.200 toneladas por mês de resíduos sólidos. A média de reciclagem, desde que iniciou está em torno de 15 toneladas por mês. “Com a coleta porta a porta este índice já está se elevando gradativamente, graças à conscientização e o envolvimento da população na cultura de reciclagem”, ressalta Maria.

Lei nacional

A coleta seletiva porta a porta está pautada entre as diretrizes da PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos). Para tal, Bertioga lançou, em dezembro de 2011, o Sistema de Gestão Integrada de Resíduos - Programa Lixo Útil, que está em fase de implantação.

A ideia do Lixo Útil é atender a determinações previstas na PNRS, ao passo de traçar o início da economia verde no município, por meio do beneficiamento e, conseqüente agregação da maioria dos materiais que, tradicionalmente são destinados aos aterros sanitários.

Cidade gera, em media, 2.200 toneladas por mês de resíduos sólidos

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