Cadela Brigite ganha família e tratamento de fisioterapia

Costa Norte
Publicado em 17/02/2012, às 13h55 - Atualizado em 23/08/2020, às 13h34

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Foi por meio de um vídeo compartilhado no facebook que o casal santista Joana e Kim se encantou por Brigite, a cativante cadelinha deficiente das patas traseiras que se tornou mascote da Divisão de Controle de Zoonoses de Guarujá. E as novidades na vida de Brigite não param por aí. Além de casa nova, ela também foi apadrinhada pelo veterinário Caio Pereira e iniciará um tratamento fisioterápico.

Apaixonados

Brigite, que agora se chama Ferrari, ganhou uma nova família e lar há duas semanas. A bancária Joana Pizzolitto conta que ela e seu marido, o adestrador Kim Yamamoto já estavam pensando em adotar uma fêmea, mas quando viram o vídeo foi amor à primeira vista. “Nós estávamos querendo uma fêmea. Foi quando nos passaram o vídeo e nos apaixonamos na hora. Ela está bem, se adaptou rápido. Estamos muito felizes com a chegada dela”, contaram.

A coordenadora do Bem-estar Animal da prefeitura, Débora Frik, detalhou, no entanto, que o vídeo que fizeram para a antiga Brigite não foi com o intuito de adoção. “Fizemos por amor a ela, porque ela é encantadora.”.

O vídeo pode ser encontrado no youtube pelo título “Filha e seu carrinho”.

História

A cadelinha foi acolhida pela equipe após ter sido atropelada. O acidente ocasionou um trauma na coluna de Brigite, que ficou impossibilitada de andar. A equipe da Coordenadoria de Bem-estar Animal, com toda sua preocupação e dedicação aos animais, disponibilizou uma adaptação com rodas que permitia sua locomoção sem dificuldades.

Débora disse que a cadelinha ganhou a todos com seu carisma. “Um munícipe a encontrou e nos trouxe. Quando ela chegou aqui, mexia apenas a cabeça. Iniciamos o tratamento e ela só não recuperou os movimentos das patas traseiras. Ela é muito carinhosa e carismática. Acabou se tornando um xodó”.

Tratamento

Após a adoção, Brigite foi apadrinhada pelo veterinário Caio Pereira. A cadelinha passou por exames físicos detalhados, nos quais apresentou reflexos nas patas. Pereira já é um parceiro da Coordenadoria e também cedeu aos encantos da cadelinha. Ele explica que ela irá passar por uma bateria de exames laboratoriais e, após o resultado, entrará em contato com colegas da fisioterapia para iniciar um tratamento, inclusive de acupuntura.

 “Ela tem bom reflexo e sensibilidade. O que acontece é que o impulso não passa corretamente para as patas para que ela possa se locomover. Ainda é cedo para dizer se ela voltará a andar, mas vamos lutar por ela”.

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